Correlação entre índices antropométricos e distribuição de gordura corporal em mulheres

Autores

  • Marcius de Almeida Gomes Departamento de Educação, Campus XII, Guanambi. Universidade do Estado da Bahi
  • Cassiano Ricardo Rech Departamento de Educação Física - Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
  • Manuela Barreto de Araújo Gomes Departamento de Educação, Campus XII, Guanambi. Universidade do Estado da Bahi
  • Daniela Lopes dos Santos Universidade Federal de Santa Maria - UFSM.

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

Este estudo tem como objetivo analisar a relação entre os índices antropométricos (IA), com o percentual de gordura corporal total (%GTOTAL) e de tronco (%GTRONCO) em mulheres idosas, verificando a prevalência de risco à saúde quando associado ao acúmulo de gordura corporal total em relação aos diferentes IA. Trata-se de um estudo descritivo correlacional, onde foram avaliadas 60 mulheres entre 60 e 80 anos de idade, todas aparentemente saudáveis. As variáveis de massa corporal (kg), estatura (cm), perímetros da cintura (cm), abdômen (cm) e quadril (cm) foram mensurados e posteriormente calculou-se os seguintes IA: índice de massa corporal (IMC), razão cintura quadril (RCQ), índice de conicidade (IC) e circunferência de cintura (CC). A Absortometria Radiológica de Dupla Energia (DEXA) foi utilizada para a estimativa do %GTOTAL e do %GTRONCO. Para identificar a relação entre os índices antropométricos e o %GTOTAL e %GTRONCO, utilizou-se à correlação Linear de Pearson e a análise de regressão Linear Simples, adotando-se um nível de significância de p < 0,05. Os resultados demonstraram que o IMC apresentou uma correlação forte com o %GTOTAL (r=0,73; p < 0,05) e com %GTRONCO (r=0,71; p < 0,05), outro índice com uma forte relação com o %GTOTAL (r=0,61; p < 0,01), foi a CC, que apresentou também uma correlação forte para com o %GTRONCO (r=0,64; p < 0,01). Na análise da prevalência de risco à saúde, adotando como critério o %GTOTAL pela DEXA (%G>30%), observou-se que 83,3% apresentam um risco associado à saúde, já quando utilizado o IMC essa prevalência foi de 78,8% (IMC), 90% para o IC, 88% para a CC e 38% para a RCQ e quando utilizado a combinação do IMC e CC a prevalência foi de 90% das idosas classificadas com risco à saúde. Assim, conclui-se que o IMC e a CC em mulheres idosas podem ser utilizados no diagnóstico de excesso de gordura corporal, pois apresentaram boa correlação, tanto na análise do %GTOTAL e do %GTRONCO. O IMC e a CC em conjunto e o IC se mostraram como os melhores IA para o diagnóstico de risco à saúde pelo %GTOTAL acima do recomendado.

Biografia do Autor

Marcius de Almeida Gomes, Departamento de Educação, Campus XII, Guanambi. Universidade do Estado da Bahi

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Cassiano Ricardo Rech, Departamento de Educação Física - Setor de Ciências Biológicas e da Saúde

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Manuela Barreto de Araújo Gomes, Departamento de Educação, Campus XII, Guanambi. Universidade do Estado da Bahi

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Daniela Lopes dos Santos, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM.

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Publicado

2006-11-19

Edição

Seção

Artigos Originais