Antropometria e composição corporal de jovens do sexo feminino entre 13 e 17 anos de idade

Autores

  • Ronaldo Domingues Filardo Especialista em Exercício e Qualidade de Vida – UFPR
  • Ciro Romelio Rodriguez-Añez Professor Mestre da Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Cândido Simões Pires Neto Professor Doutor da Universidade Tuiuti do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

O objetivo deste estudo foi comparar e analisar indicadores antropométricos e de composição corporal de jovens do sexo feminino entre 13 e 17 anos, com os estudos de Slaughter et al. (1984), Meleski et al. (1982), Thorland et al. (1983 e 1984), Gaya et al. (1997). Para tal, foram mensuradas as variáveis antropométricas estatura (EST), massa corporal (MC), 4 dobras cutâneas (DC), 3 diâmetros ósseos (DO) e 2 perímetros (PER), além do registro da idade. A amostra esteve constituída de 50 jovens (idade x =15,8±0,9 anos; estatura x =167,07±6,2 cm e MC x =57,97±7kg), sendo 27 jogadoras de voleibol e 23 jogadoras de basquetebol. A estimativa da densidade corporal (D) foi realizada utilizando a equação proposta por Thorland et al. (1984) e a gordura relativa (%G) foi obtida pela equação de Lohman (1986). Os percentuais de gordura dos outros estudos foram recalculados pela equação de Lohman (1986) para comparação com o presente estudo. Para a análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva e o teste “t” de student para grupos independentes além do teste “t” para uma média (p<0,05). Quando comparados os grupos por esporte, pode-se observar que não diferem estatisticamente com exceção do diâmetro rádio-ulnar. Quando comparadas as variáveis com os outros estudos, observam-se diferenças em todas as dobras cutâneas, perímetros e %G em relação aos grupos analisados. Pode-se observar também que a equação de Brozek (1963), superestima o %G, provavelmente devido à imaturidade química dos sujeitos. Conclui-se que: 1) deve-se evitar a utilização da equação de Brozek et al. (1963) em adolescentes; 2) a semelhança da idade entre os grupos comparados não impediu que houvesse diferenças significativas nas variáveis antropométricas e de composição corporal e, 3) os grupos do presente estudo (voleibol e basquetebol) não diferem estatisticamente entre si nas variáveis analisadas, com exceção do diâmetro rádio-ulnar, provavelmente uma característica do voleibol onde se observa diâmetro maior.

Biografia do Autor

Ronaldo Domingues Filardo, Especialista em Exercício e Qualidade de Vida – UFPR

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Ciro Romelio Rodriguez-Añez, Professor Mestre da Pontifícia Universidade Católica do Paraná

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Cândido Simões Pires Neto, Professor Doutor da Universidade Tuiuti do Paraná

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Publicado

2000-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais