“Fuerza, explosión y libido”: efectos de la testosterona desde la perspectiva de usuarios

Autores/as

  • Lucas Tramontano 1Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8141-0401

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2024v32n391870

Palabras clave:

masculinidades, testosterona, género, hormonas sexuales

Resumen

Este artículo discute tres efectos principales de la hormona sexual testosterona, la fuerza física, la agresividad y el deseo sexual, para reflexionar sobre los atributos de la masculinidad hegemónica, basado en entrevistas con usuarios masculinos. La fundamentación teórica se basa en estudios de Género y Ciencias y estudios sobre varones y masculinidades. Los datos empíricos provienen de historias de vida de 21 usuarios masculinos de la hormona y el análisis sigue el método de análisis del discurso. Los resultados apuntan a un efecto de looping del modelo tradicional de masculinidad, que necesita ser ampliado para incluir cuerpos atravesados ​​por diferentes marcadores sociales en la construcción de una imagen similar del cuerpo masculino.

Descargas

Biografía del autor/a

Lucas Tramontano, 1Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

É graduado em Farmácia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com Mestrado e Doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS-UERJ). Pesquisa testosterona, masculinidade e ciência. Atualmente, é pesquisador no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), estudando masculinidade, juventude e pandemia de Covid-19.

Citas

APPADURAI, Arjun (Ed.). A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminente, 2008.

CECCHETTO, Fátima R. Violência e estilos de masculinidade no Rio de Janeiro. 2002. Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva) - Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

CITELI, Maria Teresa. “Mulheres nas ciências: mapeando campos de estudo”. Cadernos Pagu, Campinas, v. 15, p. 39-75, 2015.

CONNELL, Raewyn. Masculinities: second edition. Berkeley e Los Angeles: University of California Press, 2005.

CONRAD, Peter. The medicalization of society: on the transformation of human conditions into treatable disorders. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 2007.

ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Volume 1: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

FARO, Livi F. T. “Mulher com bigode nem o diabo pode”: um estudo sobre testosterona, sexualidade feminina e biomedicalização. 2016. Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva) - Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense, 2008.

GEEST, Sjaak van der; WHYTE, Susan R.; HARDON, Anita. “The anthropology of pharmaceuticals: a biographical approach”. Annual Review of Anthropology, v. 25, n. 1, p. 153-178, out. 1996.

HACKING, Ian. “The looping effects of human kinds”. In: SPERBER, Dan; PREMACK, David; PREMACK, Ann James (Orgs.). Causal cognition: a multidisciplinary debate. New York: Oxford University Press, 1995. p. 351-394.

KIMMEL, Michael. “A produção simultânea de masculinidades hegemônicas e subalternas”. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 4, n. 9, p. 103-117, out. 1998.

KOPYTOFF, Igor. “A biografia cultural das coisas: a mercantilização como processo”. In: APPADURAI, Arjun (Org.). A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2008. p. 89-121.

LOE, Meika. “Fixing broken masculinity: Viagra as a technology for the production of gender and sexuality”. Sexuality and Culture, Boise, v. 5, n. 3, p. 97-125, set. 2001.

MOSSE, George L. The image of man: the creation of modern masculinity. Nova York: Oxford University Press, 1996.

NOLASCO, Sócrates. O mito da masculinidade. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.

OLIVEIRA, Pedro Paulo de. A construção social da masculinidade. Belo Horizonte: Editora da Universidade Federal de Minas Gerais, 2004.

OUDSHOORN, Nelly. Beyond the natural body: an archeology of sex hormones. Londres e Nova York: Routledge, 1994.

ROHDEN, Fabíola. “O império dos hormônios e a construção da diferença entre os sexos”. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 15, suppl., p. 133-152, jun. 2008.

SOUZA, Rolf R. de. A Confraria da Esquina: o que os Homens de Verdade falam entre si em torno de uma carne queimando. Uma etnografia de um churrasco numa esquina do subúrbio carioca. 2003. Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais) - Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

TRAMONTANO, Lucas; RUSSO, Jane. “O diagnóstico de Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino e os (des)caminhos do desejo sexual masculino”. Mediações, Londrina, v. 20, n. 1, p. 174-193, jan./jun. 2015.

TRAMONTANO, Lucas. “A fixação e a transitoriedade do gênero molecular”. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 23, n. 47, p. 163-189, jan./abr. 2017a.

TRAMONTANO, Lucas. Testosterona: as múltiplas faces de uma molécula. 2017b. Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva) - Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

VALE DE ALMEIDA, Miguel. Senhores de si: uma interpretação antropológica da masculinidade. Lisboa: Fim de Século, 2000.

Publicado

2024-12-06

Cómo citar

Tramontano, L. (2024). “Fuerza, explosión y libido”: efectos de la testosterona desde la perspectiva de usuarios. Revista Estudos Feministas, 32(3). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2024v32n391870

Número

Sección

Artículos

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.