Mulatas profissionais: raça, gênero e ocupação
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-026X2006000100006Resumo
Baseado em pesquisa realizada junto a um grupo de mulheres negras inscritas no II Curso de Formação Profissional de Mulatas, promovido pelo SENAC-RJ, o artigo resgata e analisa as categorias através das quais as alunas representam sua condição de mulata e a passagem à condição de mulata profissional. Representante e mediadora de uma brasilidade que se faz feminina, sensual e mestiça, a mulata profissional se debate, necessária e permanentemente, entre dois pólos, simultaneamente profissionais e morais: de um lado, o pólo positivo, da dançarina; de outro lado, o pólo negativo e ameaçador, da prostituta.
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