“Eu sou Barbie e sou bruta”: o empoderamento no ciclismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n254777

Resumo

Neste artigo, analisamos a construção do empoderamento das mulheres em um grupo de
ciclismo urbano do Sertão Pernambucano. Realizamos uma etnografia durante um ano por meio de observação participante, de entrevistas em profundidade e no acompanhamento diário das atividades, eventos e mídias sociais de um grupo de ciclismo liderado por mulheres. E incluímos neste grupo os homens que participavam ativamente das atividades e eventos realizados. Os marcos teóricos que fundamentaram as análises foram as perspectivas relacional e performática dos estudos de gênero. Concluímos que as experiências de empoderamento das mulheres estiveram ancoradas nas vivências de fisicalidade, bem como nas relações de solidariedade e companheirismo experimentadas pelos/as participantes na prática da modalidade em grupo.

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Biografia do Autor

Tassia Souza Cavalcanti, IF SERTÃO-PE

Mestra em Psicologia pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Instituto Federal de Ciência e tecnologia do Sertão Pernambucano (IF-SERTAO PE)
Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco (2007). Mestrado em Psicologia pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (2017). Pós Graduação Latu Senso em Educação Profissional de Jovens e Adultos pelo IF Sertão Pernambucano (2011). Atualmente é Psicóloga do Instituto Federal de de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano- Campus Petrolina. Tem experiência na area de Psicologia social, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero, práticas corporais e sexualidade.

Anyelle Brito Leite Santos, UNIVASF

Mestra em Psicologia na Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF. Especialista em Políticas Públicas em Saúde Coletiva pela Universidade Regional do Cariri - URCA. Possui graduação em Psicologia pela Faculdade Leão Sampaio

Camila Batista Gama Moura, UPE

Especialista em Educação, Contemporaneidade e Novas Tecnologias pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)

Universidade de Pernambuco (UPE)

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade de Pernambuco (2014). Atualmente cursa Mestrado em Educação na Universidade de Pernambuco e especialização em Educação, Contemporaneidade e Novas Tecnologias na Universidade Federal do Vale do São Francisco. Atua como professora do EJA- Educação de Jovens e Adultos- no Município de Petrolina.

Diego Luz Moura, UNIVASF

Mestre e Doutor em Educação Física pela Universidade Gama Filho (UGF). Realizou estágio de pós-doutorado em Ciências do Exercício e do Esporte (UERJ). É Professor Adjunto da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) atuando no curso de Licenciatura em Educação Física e em três cursos de Mestrado: Educação Física, Psicologia e em Ciências da Saúde e Biológicas. É líder do LECPEF (Laboratório de Estudos Culturais e Pedagógicos da Educação Física). Possui experiência no ensino da educação física na educação básica tendo atuado na Secretaria Municipal e Estadual de Educação do Rio de Janeiro, ministrando aulas para o ensino infantil, fundamental, médio e EJA. Coordena o projeto de extensão Dialogando sobre o Ensino da Educação Física que desde 2016 promove espaços de formação permanente para professores de educação física da Educação Básica.

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Publicado

2019-09-05

Como Citar

Cavalcanti, T. S., Santos, A. B. L., Moura, C. B. G., & Moura, D. L. (2019). “Eu sou Barbie e sou bruta”: o empoderamento no ciclismo. Revista Estudos Feministas, 27(2). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n254777

Edição

Seção

Artigos