Romanian Hos(ti)pitality in Translating Joyce
DOI:
https://doi.org/10.5007/1980-4237.2012n12p57Abstract
A partir da noção ambivalente de hospitalidade, que congrega tanto o convidado a ser recebido como o seu anfitrião, e a cunhagem de Derrida de “hostipitalidade”, um conceito que recapturou a alteridade hostil existente entre a hospitalidade e a hostilidade, este artigo explora um anfitrião muito específico: o tradutor romeno, cuja casa é o texto joyceano, e cujo convidado é o seu leitor. Com a ajuda das reflexões sobre censura de Antoaneta Ralian, este ensaio explora a “tarefa” dos tradutores romenos Frida Papadache e Mircea Iv?nescu durante a era comunista, mais precisamente o que tiveram de abandonar (no outro sentido do “Die Aufgabe des Übersetzers” de Benjamin). Desse modo, dirijo meu olhar para como algumas das passagens de Joyce em A Portrait of the Artist as A Young Man e Ulysses, particularmente aquelas impregnadas de conotações religiosas, políticas ou sexuais, foram alteradas pelos tradutores em conformidade com o pano de fundo ideológico e político da Romênia comunista, com o fim de que tanto o texto de Joyce quanto suas criações tradutórias pudessem “permanecer vivos apesar das dificuldades”.
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