Kelsen e o trilema de Münchhausen

Autores

  • Inácio Helfer Unisinos
  • Leandro Konzen Stein

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-7055.2009v30n58p47

Resumo

http://dx.doi.org/10.5007/2177-7055.2009v30n58p47

O pensamento de Hans Kelsen é um contributo dos mais importantes para a ciência jurídica contemporânea, mormente com advento de sua obra primordial, Teoria pura do direito, na qual lança as bases de um edifício teórico que irá ser rapidamente reconhecido como uma das maiores construções epistemológicas e metodológicas acerca do Direito. Contudo, com o surgimento de novos paradigmas epistemológicos ancorados em posições antimetafísicas e antipositivistas, incoerências se apresentam, fazendo-se necessárias as críticas. É nesse ponto que, tendo por base a obra  Tratado da razão crítica de Hans Albert, pretendemos analisar a fundamentação kelseniana sobre a validade do direito positivo estatal, em especial sob o prisma do trilema de Münchhausen enunciado por Albert, para avaliar sua pertinência.

Biografia do Autor

Inácio Helfer, Unisinos

Possui pós-doutorado em Filosofia na Université de Montréal (2009-2010), doutorado em Filosofia pela Université de Paris I / Panthéon-Sorbonne (1996), DEA em História da Filosofia pela Université de Paris I / Panthéon-Sorbonne (1992) e mestrado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1991). É professor titular de filosofia na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, RS, e colaborador na Universidade de Santa Cruz do Sul, RS. Desenvolve pesquisa no Núcleo de pesquisa Dialética. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia Social e Política, trabalhando principalmente com os temas e autores: Kant, Hegel, Dialética, Filosofia da história, Filosofia política e Teoria do direito.

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Publicado

2010-09-13

Como Citar

HELFER, Inácio; STEIN, Leandro Konzen. Kelsen e o trilema de Münchhausen. Seqüência Estudos Jurídicos e Políticos, Florianópolis, v. 30, n. 58, p. 47–72, 2010. DOI: 10.5007/2177-7055.2009v30n58p47. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/2177-7055.2009v30n58p47. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos