Uma aplicação da teoria do gato de Shrödinger para entender o apocalíptico e contemporâneo Finnegans Wake?
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2018v38n3p183Resumo
O texto a seguir propõe uma aplicação da Teoria do Gato de Shrödinger, da mecânica quântica, na compreensão e tradução de um trecho da obra Finnegans Wake de James Joyce. Para que este exercício pudesse ser feito, encontramos respaldo na noção de obra aberta (ECO, 2010) e na compreensão de que a referida obra de Joyce é um texto contemporâneo (AGAMBEN, 2009), resultado possível da errância (OLIVIERI-GODET, 2010) do autor.
Referências
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Trad. Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009.
BARROS, Deborah Paes de. Fast Cars and Bad Girls. Nomadic subjects and women’s road stories. New York: Peter Lang, 2004.
BURGESS, Anthony. A literatura inglesa. São Paulo, Ática, 2008.
ECO, Umberto. Obra Aberta: forma e indeterminação nas poéticas contemporâneas. Trad. Giovanni Cutolo. São Paulo: Perspectiva, 2010.
GALINDO, Caetano Waldrigues. Sobre a possibilidade de que o Finnegans Wake, de James Joyce, represente uma espécie de síntese literária em moldes bakhtinianos. BAKHTINIANA, São Paulo, v. 1, n. 4, 2010, pp. 38-49.
JOYCE, James. Finnegans Wake. Oxford: Oxford University Press, 2012.
NUTTALL, Christine. Teaching Reading Skills in a Foreign Language. Oxford: Heinemann, 1996.
OLIVIERI-GODET, Rita. Errância/Migrância/Migração. In: BERND, Zilá. (org.). Dicionário das mobilidades culturais: percursos americanos. Porto Alegre: Literalis, 2010, pp. 189-210.
ORLANDI, Eni P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 5 ed. Campinas: Pontes, 2003.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista).