Amantes da beleza imperfeita
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2018v38nespp98Resumo
No panorama da recepção e da recriação, no Brasil, de Les fleurs du mal (1857), de Charles Baudelaire, a antologia organizada e traduzida por Guilherme de Almeida (1944) permanece como fonte de reflexões sobre a tradução poética e suas relações com a afinidade e a identificação entre tradutor e autor, bem como entre suas concepções acerca de poesia. O presente artigo procura demonstrar, por meio da releitura dos apontamentos do tradutor dos poemas, seu persistente potencial iluminador sobre características da célebre obra original e a tarefa do traduzir como um diálogo convergente entre poéticas e idiomas distintos.
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