Lovers of the imperfect beuaty

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7968.2018v38nespp98

Abstract

In the panorama of the reception and re-creation in Brazil of Les
fleurs du mal (1857) by Charles Baudelaire, the anthology organized and
translated by Guilherme de Almeida (1944) remains a source for reflections
on poetic translation and its relations with affinity and the identification
between translator and author, as well as between his conceptions about
poetry. The present article seeks to demonstrate, through the rereading of
the poet’s translator’s notes, his persistent illuminating potential on the
characteristics of the notorious original work and the task of translating as
a convergent dialogue between poetics and different languages.

Author Biography

Marcelo Tápia, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo

Graduado em Letras (Português e Grego) pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, é doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada e pós-doutorando em Letras Clássicas pela mesma Universidade. Tem se dedicado a pesquisas e atuação didática nas áreas de Literatura, Poética e Estudos da Tradução. Exerce, desde janeiro de 2009, o cargo de diretor do museu biográfico e literário Casa Guilherme de Almeida, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, tendo implementado, no museu, um Centro de Estudos de Tradução Literária; durante o ano de 2016, passou a dirigir, também, outras duas casas da Secretaria: a Casa Mário de Andrade e a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura. É, no momento, professor pleno do TRADUSP - Programa de Mestrado e Doutorado em Estudos da Tradução da FFLCH-USP. Escritor, ensaísta, professor, tradutor e ex-editor, tem diversos trabalhos publicados. Como editor, publicou, de 1982 a 2008, livros de autores brasileiros e estrangeiros; é co-fundador da Editora Olavobrás, surgida em 1987. Foi um dos criadores da revista on-line de literatura Mnemozine. É organizador de eventos culturais, incluindo-se o Bloomsday paulistano (celebração anual da obra do escritor irlandês James Joyce), do qual participa desde 1992. Realizou curadoria de exposições na área de literatura. Dedicado também à pesquisa musical, produziu três CDs de música tradicional irlandesa, dos quais participa como intérprete, e desenvolveu um repertório de poesia e música gregas antigas, apresentado, desde 2005, em diversas ocasiões e entidades.

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Published

2018-12-12

How to Cite

Tápia, M. (2018). Lovers of the imperfect beuaty. Cadernos De Tradução, 38(esp.), 98–112. https://doi.org/10.5007/2175-7968.2018v38nespp98