O processo tradutório na campanha “Rosie the Riveter”: a questão da visibilidade do sujeito com deficiência
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2014v1n33p169Resumo
Este artigo tem como objetivo geral trazer à tona algumas discussões acerca da noção de processo tradutório, reconhecendo a existência de mecanismos de produção de sentidos materializados em práticas tradutórias no entrecruzamento da língua e do discurso. Assumindo uma visão discursiva, partimos da hipótese de que a tradução é produtora de significados que podem ser construídos por regimes políticos, sociais, econômicos e institucionais de produção de verdades em um determinado momento histórico. Objetivamos, de modo específico, refletir sobre o processo tradutório de um texto selecionado a partir de um corpus composto por três materialidades, considerados neste estudo como traduções (intra)interlinguais do cartaz criado por J. Howard Miller para uma campanha divulgada durante a segunda Guerra Mundial, nos Estados Unidos, que tem como personagem principal Rosie the Riveter. Problematizamos, então, as condições de produção de uma das traduções destacadas, cuja personagem Rosie the Riveter é representada por uma jovem com Síndrome de Down, tomando esse objeto como um lugar em que se pode desvendar as perturbações da continuidade histórica que se cruzam em sua constituição.
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