Reflexões Fenomenológicas sobre a Teoria da Tradução: um Esboço
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xResumo
Para poder definir-se como teoria, a teoria da tradução remete, como qualquer ciência, para questões de ordem epistemológica e filosófica. A omissão nesse campo implica inevitavelmente na aceitação dogmática, i.e, não refletida de pressupostos ou de uma postura ingênua e, por conseguinte, não científica. Constatamos que na literatura sobre tradução não existe muita preocupação com tais reflexões ou quando ocorrem, predomina uma argumentação instrumental, i.e., justificando a teoria como útil e necessária para a prática. Longe de pretendermos expor aqui os derradeiros princípios epistemológicos da teoria da tradução, julgamos oportuno esboçar algumas reflexões sobre a questão, principalmente para mostrar como a tradicional oposição entre teoria e prática é problemática, uma vez que a relação entre teoria e prática não é marcada, segundo a nossa convicção, pelo critério da utilidade mas sim pelo conceito da fundamentação.
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