ARLT, Roberto. Águas-fortes portenhas seguidas por águas-fortes cariocas. Ensaio introdutório, tradução, compilação, nota biográfica e cronologia Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: Iluminuras, 2013. 368 p.
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2014v1n33p373Resumen
Transformando a vagabundagem em método, Arlt percorria as ruas de Buenos Aires em busca de material para suas crônicas. Publicadas em El Mundo (primeiro tabloide argentino) entre 1928 e 1942, esses instantâneos do cotidiano urbano receberam a denominação geral de águas-fortes, em alusão ao tom de humor ácido que (ainda) as caracteriza. Resultantes dessa experiência intensa e da observação aguda das transformações urbanas contemporâneas, elas tratam dos mais diversos assuntos e tipos urbanos, lidos pelo prisma dos setores populares. Assim, desfilam por elas os executores de diversos ofícios (personagens muitas vezes trágicas), mas também o “guardião do umbral”, o “furbo”, o que “se faz de morto”, o “squenun”, o que tem “fiaca”, cuja atitude existencial é condição necessária para o exercício da “vida contemplativa” portenha. Exercício este que, com a crise financeira da década de 1930 será, para muitos trabalhadores, mais um imperativo do que uma opção.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Declaración de Derecho de Autor
Los autores conservan sus derechos de autor y conceden a la revista el derecho a la primera publicación bajo la Licencia Creative Commons Attribution, que permite que se comparta el trabajo reconociéndose la autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ej.: publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro, reconociéndose la autoría y publicación inicial en esta revista).