Língua portuguesa como invenção histórica:brasilidade, africanidade e poder em tela
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8420.2015v16n2p35Resumo
Trata-se de rastrear o percurso histórico-político de construção de uma dada noção de língua portuguesa atrelada aos conceitos de brasilidade e de africanidade. Para tanto, o artigo enfoca dois momentos diferentes: (i) o período 1920-1945, que compreende os trabalhos de modernistas e outros intelectuais, bem como as políticas estatais da Era Vargas; (ii) e o período contemporâneo pós-2000, que envolve as políticas nacionais em defesa da diversidade. Busca-se analisar alguns conceitos – como regionalismo, miscigenação, nacionalismo e brasilidade – à luz de regimes de saber específicos que instauraram diferentes chaves teóricas de discursivização da língua portuguesa na sua relação com as africanidades. O texto se filia a uma abordagem de políticas linguísticas críticas que visa problematizar os sentidos históricos de língua, evidenciando as relações de poder que inscrevem esses sentidos.
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