Língua portuguesa como invenção histórica:brasilidade, africanidade e poder em tela

Autores/as

  • Cristine Gorski Severo Universidade Federal de Santa Catarina http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4749606T9

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8420.2015v16n2p35

Resumen

Trata-se de rastrear o percurso histórico-político de construção de uma dada noção de língua portuguesa atrelada aos conceitos de brasilidade e de africanidade. Para tanto, o artigo enfoca dois momentos diferentes: (i) o período 1920-1945, que compre­ende os trabalhos de modernistas e outros intelectuais, bem como as políticas estatais da Era Vargas; (ii) e o período contemporâneo pós-2000, que envolve as políticas nacionais em defesa da diversidade. Busca-se analisar alguns conceitos – como regionalismo, mis­cigenação, nacionalismo e brasilidade – à luz de regimes de saber específicos que instau­raram diferentes chaves teóricas de discursivização da língua portuguesa na sua relação com as africanidades. O texto se filia a uma abordagem de políticas linguísticas críticas que visa problematizar os sentidos históricos de língua, evidenciando as relações de po­der que inscrevem esses sentidos.

Biografía del autor/a

Cristine Gorski Severo, Universidade Federal de Santa Catarina http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4749606T9

Tem graduação em Letras-Inglês/Literatura e em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestrado e doutorado em Teoria e Análise Lingüística pela UFSC e pós-doutorado em Políticas Linguísticas pela Universidade da Pennsylvania. Tem interesse nas seguintes áreas: políticas linguísticas e estudos de variação e/ou mudança sob uma perspectiva discursiva. Tem pesquisado os temas: dimensões política e ética das políticas linguísticas em contextos coloniais e pós-coloniais de uso da língua portuguesa; Linguística colonial; o papel dos diálogos interculturais na (re)configuração dos sujeitos. Atualmente ocupa o cargo de professor adjunto III da Universidade Federal de Santa Catarina, é vinculada ao programa de pós-graduação da UFSC e atua como professora colaboradora no programa de pós graduação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Integra o GT da ANPOLL de Sociolinguística. Participa, como pesquisadora, do Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas/NUER-UFSC e do Projeto Variação Linguística na Região Sul do Brasil/Varsul-UFSC. Lidera desde 2009 o grupo de pesquisa Línguas,Identidades e Política

Publicado

2015-12-21