Genre education project and written textual production: a case study from the work with the genre “letter of complaint”

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8420.2020v21n2p209

Abstract

This article analyzes the development of the textual production of a 6th grade elementary student from the interaction / teaching intervention carried out during the development of a genre education project aimed at teaching the genre “letter of complaint”. Based on the theoretical framework of Sociodiscursive Interactionism, we investigate traces of the teaching work materialized in the correction and assessment of textual productions and their impact(s) in the development of student (re)writing. The results obtained suggest that the assessment chart has a greater influence on textual productions than textual-interactive correction work, that is, the teacher’s interventions in texts.

Author Biographies

Caroline Gomes Motta, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

Licenciada em Letras e Mestra em Linguística Aplicada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS/Capes).

Anderson Carnin, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

Doutor em Linguística Aplicada. Professor do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).

References

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BARBISAN, L. B. Uma proposta para o ensino da argumentação. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 42, n. 2, p. 111-138, 2007.

BARBOSA, J. P. Do professor suposto pelos PCNs ao professor real de Língua Portuguesa: são os PCNs praticáveis? In: ROJO. R. H. R. (Org.). A prática da linguagem em sala de aula: praticando os PCn’s. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2000. p. 149-181.

BARTHOLOMEU, I. C. S. Projeto didático de gênero: um estudo a partir do modelo didático de gênero e das capacidades de linguagem mobilizadas em trabalhos com cartas de reclamação. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada). UFMG, Belo Horizonte, 2016.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília, DF, 1998.

BRONCKART, J. P. Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento humano. Campinas: Mercado de Letras, 2006.

BRONCKART, J. P. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio-discursivo. São Paulo: EDUC, 1999.

BRONCKART, J. P. O agir nos discursos: das concepções teóricas às concepções dos trabalhadores. Campinas: Mercado de Letras, 2008.

DOLZ, J; GAGNON, R; DECÂNDIO, F. Produção escrita e dificuldades de aprendizagem. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2010.

GIERING, M. E. Orientações para o trabalho com argumentação escrita na escola numa perspectiva semiolinguística. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 39, nº 3, p. 215-225, 2003.

GUIMARÃES, A. M. M. Formação de professores: entre o acadêmico e o profissional. Palestra apresentada no 2º Encontro Procad/Casadinho UFMG-UNISINOS, Belo Horizonte, 2014.

GUIMARÃES, A. M. M.; CARNIN, A.; KERSCH, D. F. (Org.). Caminhos da construção: reflexões sobre projetos didáticos de gênero. Campinas: Mercado de Letras, 2015.

GUIMARÃES, A. M. M.; KERSCH, D. F. (Org.). Caminhos da construção: projetos didáticos de gênero na sala de aula de língua portuguesa. Campinas: Mercado de Letras, 2012.

GUIMARÃES, A. M. M.; KERSCH, D. F. (Org.). Caminhos da construção: projetos didáticos de gênero no domínio do argumentar. Campinas: Mercado de Letras, 2014.

JORDÃO, H. G.; NONATO, S. Forma escolar, trabalho docente e produção textual: novas configurações. Diálogo das Letras, Pau dos Ferros, v. 7, n. 3, p. 208 - 227, set./dez. 2018.

KLEIMAN, A. B. O processo de aculturação pela escrita: ensino da forma ou aprendizagem da função? In: KLEIMAN, A.B.; SIGNORINI, I. (Org.). O ensino e a formação do professor: alfabetização de jovens e adultos. Porto Alegre: Artmed, 2000. p. 223-243.

KOCH, I. G. V. Argumentação e linguagem. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

MALENTACHI, D. A.; MENEGASSI, R. J. A mediação do professor e a participação do aluno na produção de textos. In: Congresso Latino-Americano sobre Formação de Professores de Línguas (I CLAFPL), Anais... Universidade Federal de Santa Catarina: UFSC, 2006. p. 657-671.

MARQUES, R. G. Argumentar ou não argumentar no ensino fundamental, eis a questão! In: GUIMARÃES, A. M. M.; CARNIN, A.;

KERSCH, D. F. (Org.). Caminhos da construção: reflexões sobre projetos didáticos de gênero. Campinas: Mercado de Letras, 2015. p. 92-112.

PEREIRA, L. Á.; CARDOSO, I. (Coord.). Reflexão sobre a escrita: o ensino de diferentes géneros de textos. Aveiro: Editora da Universidade de Aveiro, 2013.

PEREIRA, M. L. S.; BEZERRA, B. O Processo de reescrita no ensino do gênero carta de reclamação. Revista Leia Escola, v. 18, p. 116-131, 2018.

REUTER, Y. Statut et usages de la notion de genre en didactique(s): retour sur quelques propositions. Pratiques, Paris, n. 157/158, p. 153-164, juin. 2013.

RIO GRANDE DO SUL. Referenciais curriculares do estado do Rio Grande do Sul: linguagens, códigos e suas tecnologias/Secretaria de Estado da Educação. Porto Alegre: SE/DP, 2009.

RUIZ, E. M. S. D. Como se corrige redação na escola. Tese (Doutorado em Linguística). UNICAMP, Campinas, 1998.

SCHNEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e Organização de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.

SUASSUNA, L. Avaliação e reescrita de textos escolares: a mediação do professor. In: ELIAS, V. M. (Org.). Ensino de língua portuguesa: oralidade, escrita, leitura. São Paulo: Contexto, 2011. p. 119-134.

TINOCO, G. A. Mundos de letramento de professores em formação no agreste rio-grandense. In: OLIVEIRA, M. S.; KLEIMAN, A. Letramentos múltiplos: agentes, práticas, representações. Natal: EDUFRN, 2008. p. 63-89.

Published

2020-12-10