A Dicotomia da Alfabetização: Teoria Estadual versus Prática Escolar
DOI:
https://doi.org/10.5007/1980-4512.2013n27p168Resumo
A habilidade de alfabetizar, de capacitar a criança a participar ativamente do mundo que lhe cerca, possibilitando-a o conhecimento do universo escrito através de sua compreensão da leitura e da escrita, é, se não a mais sublime, uma das mais belas artes cabíveis ao ser humano. Diante de tal percepção a respeito da alfabetização, objetiva-se, no presente trabalho, analisar a relação existente entre a teoria de alfabetização expressa na Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina e a prática docente desenvolvida por professoras alfabetizadoras em uma escola estadual de São Pedro de Alcântara. Como forma de embasamento, foram tomadas como referência duas educadoras de turmas de 1ª Série do Ensino Fundamental – Séries Iniciais. A coleta de dados para formulação desse estudo provém da Proposta Curricular Catarinense (2005), a pesquisa de informações no Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar em questão, pesquisa bibliográfica, além de questionários fornecidos às regentes de turmas e a observação de suas práticas docentes. O confronto da teoria com a prática demonstra que a concepção de alfabetização Estadual está, ao menos no documento, voltada para as teorias Histórico-cultural (Vygotsky) e Dialógica (Bakthin), enquanto que as professoras estão bastante embasadas em um método, segundo elas, eclético o qual, para elas, mistura o tradicional com outros. Logo, torna-se evidente a dissociação real entre a idéia sugerida pelo Estado e a realidade encontrada nesse estabelecimento educacional.
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