A pesquisa como prática investigativa na educação infantil
DOI:
https://doi.org/10.5007/1980-4512.2013n27p30Resumo
Pensar na Educação Infantil e não envolver as crianças num espaço de experimentação, de mudança, de olhares, de conversas, é o momento de refletir sobre a prática e até mesmo sobre o currículo da escola. Envolvê-los nesse espaço de troca de informações é importante tanto para sua formação como atribui um sentido dinâmico, atraente e consolidado para sua aprendizagem.
Planejar momentos de discussão, de uma aula diferente, de exposição que trará para dentro da escola, a própria realidade da criança e que dessa mesma maneira fará com que a culminância dessas informações se transformará numa colcha de conhecimento. É inevitável não reconhecer que pequenas experiências tornam-se tão significativas e que farão a grande diferença na vida dos pequenos. Esforçar-se por uma educação de qualidade não requer um palácio de riquezas, é claro que precisamos de recursos, de políticas públicas, e outros atributos que sabemos que fazem uma grande diferença, porém educação pública não é sinônimo de “descaso”, e sim, de oportunidades, de aproveitar essa realidade que precisa de espaço para subsidiar seu futuro e que de uma certa forma ou outra, é vista apenas como um depósito de letras, números, conteúdos.
A proposta desse trabalho foi oportunizar que a criança pesquise, analise e descobrir, esse viés que fez com que uma experiência da gelatina, onde era para ser trabalhada água e suas propriedades, transformou-se em uma rica e inusitada aula, buscar articular os ensaios e os saberes dos alunos com os conhecimentos que fazem parte do seu patrimônio cultural, científico, social.
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