Educação física na educação infantil: entre a suspeita e o diagnóstico de autismo
DOI:
https://doi.org/10.5007/1980-4512.2020v22n41p274Resumo
O presente texto lança luz sobre as práticas avaliativas e pedagógicas que se tem desenvolvido no CMEI Constelação e de que forma a Educação Física tem ajudado as crianças com autismo, e com hipótese de TEA. O objetivo é apresentar essa tensão entre a suspeita e o diagnóstico de autismo, os diálogos com as famílias e os encaminhamentos que ocorreram em 2017 e de que forma a Educação Física tem contribuído com a superação das limitações impostas pelo autismo, mas também, valorizando as potencialidades de cada sujeito. As famílias que aceitaram as indicações de investigar o comportamento de seus filhos/filhas, e acolheram as suspeitas levantadas pelos professores e profissionais envolvidos com a educação das crianças, relataram uma melhora significativa na superação de barreiras impostas pelo transtorno. As intervenções pedagógicas, mesmo na ausência de um diagnóstico precoce, colaboraram para ampliar as capacidades das crianças e reduzir os impactos do TEA nas dimensões comunicativas, sociais e comportamentais.
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