“Eu acho estranho!” Compreensões da presença de profissionais homens em contextos interculturais da Educação Infantil
DOI:
https://doi.org/10.5007/1980-4512.2020v22n42p409Resumo
Este artigo apresenta os resultados parciais de uma pesquisa mais ampla que visou investigar as compreensões da prática pedagógica em educação infantil (EI) a partir de videogravação. A referida pesquisa utiliza o método Sophos que combina a apresentação de filmes do cotidiano da EI de contextos contrastantes e sua discussão em grupos focais (GF), formados de pessoas ligadas ao campo de investigação. O estudo se inspira na pesquisa de Jensen e envolveu a edição de dois filmes do cotidiano da educação infantil, no Brasil e na Dinamarca, e sua exibição a vários GF. Para este artigo, foram alvo de análise, à luz das teorias de gênero, as compreensões da presença de profissionais homens, a partir das discussões ocorridas em sete GF realizados no estado de Alagoas. Os resultados indicam que a presença masculina na EI ainda provoca reações de estranhamento, revelando poder do método ao colocar em confronto experiências distintas, familiar (brasileira) e estrangeira (dinamarquesa).
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