Grupos de Pesquisa na Educação Infantil: contextos e trajetórias

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1518-2924.2021.e79699

Palavras-chave:

feminismos, feminismo camponês e popular, mulheres camponesas.

Resumo

Este artigo trata dos primórdios da formação de grupos de pesquisa voltados à Educação Infantil no Brasil, desde final dos anos de 1970. Inicialmente, são analisados aspectos relativos a trabalhos produzidos sobre a educação e a infância brasileira em creches e pré-escolas, num momento e num contexto em que a prática de investigação em grupos de pesquisa institucionalizados não era ainda comum entre pesquisadores nas universidades. Em seguida, o artigo aborda a criação de espaços políticos que tiveram forte atuação no que diz respeito à área da Educação Infantil, a saber: os fóruns estaduais de Educação Infantil e o Movimento lnterfóruns de Educação Infantil no Brasil/MIEIB. Ao final, o texto faz considerações sobre a constituição dos grupos de pesquisa, sua organização política e seu legado para temáticas e atuação em pesquisa, ação política e intervenção prática que se mostram urgentes no momento atual, no que se refere à produção, circulação, intercâmbio e implementação de resultados de pesquisas.

Biografia do Autor

Sonia Kramer, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio

Graduada em Pedagogia pela Faculdade de Educação Jacobina (1975), Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/PUC-Rio (1981), Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1992), Pós-doutorado na New York University. É professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde coordena: o Curso de Especialização em Educação Infantil, o Curso de Pós-Graduação em Estudos Judaicos, o Grupo de pesquisa sobre Infância, Formação e Cultura (INFOC), o Curso Trajetórias Judaicas no Rio de Janeiro, realizado em convênio PUC-Rio e Museu de Arte do Rio/MAR; o Projeto Yiddish como Resistência e experiência identitária. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente com educação infantil e primeiros anos do ensino fundamental, infância, formação de professores, políticas públicas e educação, alfabetização, leitura e escrita, estudos judaicos. Seus principais autores de estudo e reflexão são: Walter Benjamin, Mikhail Bakhtin, Lev Vigotski, Martin Buber, Paulo Freire, Leandro Konder e Hilton Japiassu. 

Maria Fernanda Nunes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Rio de Janeiro (RJ), Brazil

Professora Titular-Livre em Educação Infantil do Departamento de Didática da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1981), mestrado em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1995) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005). É professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UNIRIO. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Infantil, atuando principalmente nos seguintes temas: política pública, formação, alfabetização e currículo. Coordena o grupo de pesquisa Educação Infantil e políticas públicas (EIPP). 

Julia Baumann Campos, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio

Possui Graduação em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (2014), Especialização em Educação Infantil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2016), Mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2018) e atualmente é Doutoranda em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Trabalha como Orientadora Educacional no setor da Educação Infantil da Escola Eliezer Max, no Rio de Janeiro. Faz parte do corpo docente da Especialização em Educação Infantil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e atua em consultório particular como psicóloga clínica. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Educação. Interesse em estudos da infância, cultura, memória, diálogo e projetos realizados em espaços não formais de educação. 

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Publicado

2021-11-09

Edição

v. 23 n. 44 (2021): Perspectivas de Pesquisa na Educação infantil: 30 anos de trajetória

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