A relação criança-meio sonoro: caminhos para a educação musical na infância

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-4512.2022.e83917

Palavras-chave:

Educação Musical, Arte, Infância, Teoria Histórico-Cultural

Resumo

Sob os pressupostos da Teoria Histórico-Cultural de Lev Semionovitch Vigotski, este artigo tem por objetivo partilhar caminhos para a educação musical na infância, a partir da organização do espaço educativo-musical com centralidade na relação criança-meio sonoro, também chamada de vivência sonora. Foram organizadas oito aulas de educação musical com uma turma de alfabetização, a fim de compreender de que modo as vivências estéticas com sons do cotidiano das crianças podem ser a alavanca dos processos de desenvolvimento de suas musicalidades. Como ferramentas e procedimentos educativos, e de pesquisa, foram utilizados: gravações autorais das crianças, e partilha, de sons de seu cotidiano, rodas de conversa musicais, atividades educativo-musicais e diálogo, registros sonoro-gráficos de sons e narrativas individuais desses registros. O método de análise utilizado foi o pedológico, apontado por Vigotski em suas obras. Conclui-se que as vivências sonoras são um importante recurso a ser organizado nos espaços educativo-musicais, e indica caminhos para potencialidade da musicalidade na infância.

Biografia do Autor

Daiane Aparecida Araújo de Oliveira, Universidade de Brasília – UnB

Pedagoga pela Universidade de Brasília (FE/UnB), mestra e doutoranda em Educação pela mesma instituição (FE/UnB), especialista em Educação Infantil na Teoria Histórico-Cultural pelo Instituto Saber. Professora substituta do Departamento de Teoria e Fundamentos da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (TEF/FE/UnB), professora dos anos iniciais do Ensino Fundamental no Colégio CIMAN e pesquisadora da Teoria Histórico-Cultural de Lev Semionovitch Vigotski. Tem experiência de pesquisa e docência na área de Educação, Desenvolvimento Humano, Psicologia da Educação, Arte e Educação Musical, com ênfase nas infâncias. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Educativas (GEPPE/CNPq), da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM) e da International Society for Music Education (ISME).

Patrícia Lima Martins Pederiva, Universidade de Brasília – UnB

Licenciatura em Música pela Universidade de Brasília (1987); Especialização em Execução Musical pela Universidade de Brasília (2000); Mestrado em Educação (Ensino-aprendizagem) pela Universidade Católica de Brasília (2005); Doutorado em Educação pela Universidade de Brasília (2009/ Escola, Aprendizagem e Trabalho Pedagógico); Pós-Doutorado no Departamiento de Psicologia Evolutiva y Educación de la Universidad Autónoma de Madrid, España; Professora da área de Artes, do Departamento de Métodos e Técnicas da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília; Professora do PPGE- Programa de Pós-Graduação em Educação da UnB na Linha de Pesquisa EAPS (Ensino, Aprendizagem, Desenvolvimento e Subjetividade na Educação), no Eixo de Pesquisa de Processos de Escolarização; Coodenadora do GEPPE- Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Educativas(Certificado pelo CNPq); Pesquisadora de Teoria Histórico-Cultural de Lev Semionovich Vigotski; Membro da ISCAR- International Society of Cultural-historical Activity Research e da ISCAR Brasil; Membro associada da ISME- International Society for Music Education: Membro da ABEM- Asociação Brasileira de Educação Musical; Membro da ANPEd- Associação Nacional de Pesquisa em Educação; Membro da ABEM- Associação Brasileira de Educação Musica

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Publicado

2022-10-27

Edição

v. 24 n. 46 (2022): Dossiê Arte da Pergunta: a criança como propositora de sentidos estéticos

Seção

Dossiê: A arte da pergunta: as crianças como propositoras de sentidos estéticos

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