Experiências estéticas na educação infantil: o registro como instrumento que revela fragmentos do cotidiano

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-4512.2024.e95879

Palavras-chave:

Educação Infantil, Registro pedagógico, Experiências estéticas

Resumo

Considerando a experiência estética, como importante dimensão da formação humana e parte   importante da prática pedagógica, este relato recupera experiências de aprendizagens com/entre meninos e meninas de 2 e 3 anos de idade, na educação infantil. Busca revelar as poéticas, os encantamentos e as potencialidades presentes, nos liames (e limites) do trabalho com argila e outras materialidades (naturais, estruturadas, de largo alcance etc.). A intencionalidade pedagógica, a organização do espaço, a seleção de materiais de qualidade e em quantidade adequada para a realização das propostas educativas externam o compromisso ético e a confiança no saber e no agir da criança, contribuindo na efetivação de espaços de escuta, de trocas e de crescimento humano para crianças e adultos envolvidos na experiência.

Biografia do Autor

Dilma Antunes Silva, Universidade Federal de São Paulo

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade de Mogi das Cruzes (2009), mestrado (2015) e doutorado (2020), ambos em Educação (Psicologia da Educação), pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é professora EBTT da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), desempenhando a função de diretora escolar no Núcleo de Educação Infantil- Escola Paulistinha de Educação. No âmbito da Unifesp ainda atua como coordenadora da Comissão Especial de Extensão e Cultura (CEEC)- Reitoria e é membra da Conselho de Extensão e Cultura (COEC). Tem experiência na área de Educação, e se dedica a pesquisas com ênfase nos seguintes temas: educação infantil, formação de professoras(es), políticas educacionais, qualidade educacional, vulnerabilidades. Colabora em grupos de estudos e pesquisas na PUC-SP e na Unifesp. É membra da Rede Articul@ções, que tem por finalidade o desenvolvimento pessoal e profissional por meio da articulação da pesquisa com as práticas na educação básica e ensino superior. No eixo da extensão universitária, tem interesse nos seguintes temas: educação da infância; formação; memória, patrimônio escolar e identidade. Desde 2020 coordena um projeto de extensão sobre os 50 anos do NEI Paulistinha e decorrente deste, supervisionou dois estudantes bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (Pibex) e uma estudante de Iniciação Científica (Pibic).

Ana Paula Santiago do Nascimento, Universidade Federal de São Paulo

Possui graduação em Pedagogia (2004), Mestrado em Educação (2012) e Doutorado em Educação (2019) realizados na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP). Atualmente é Professora de Educação Básica, Técnica e Tecnológica na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com atuação na Coordenação de Pesquisa, Extensão e Estágio (Coordenadora) do Núcleo de Educação Infantil - Escola Paulistinha de Educação (NEI-Paulistinha) e no Programa de Pós-Graduação em Educação do Unifesp-Guarulhos (Docente). É pesquisadora no Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Infância, Educação da Infância e Formação de Professores (GEPIEIFOP) e no Grupo de Estudo e Pesquisa em Política Educacional e Gestão Escolar (GEPPEGE). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: Financiamento da Educação, Educação Infantil, Políticas Públicas em Educação, Plano de Carreira e Remuneração Docente.

João Luiz Silva da Rosa, Centro Universitário Leonardo da Vinci

Pedagogo, pesquisador na área da primeira infância, autor do livro por infâncias vivas e vividas. Está no campo da educação infantil desde 2014, estudando sobre o desenvolvimento infantil, a importância do brincar e o papel do professor dentro da educação. É pós-graduado em Psicopedagogia Institucional, pós-graduando em Psicanálise e pedagogo.

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Publicado

2024-08-08