Intervenção precoce em programa de recém-nascidos de risco: um olhar para as famílias

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-4512.2025.e98631

Palavras-chave:

Intervenção Precoce, Recém-Nascido Prematuro, Família

Resumo

A família possui um papel central nos processos de intervenção precoce na infância e é componente essencial para o desenvolvimento da criança. A presente pesquisa abordou a percepção de 34 famílias envolvidas no Programa de Intervenção Precoce para Recém-Nato de Risco em relação às orientações fornecidas pela equipe multiprofissional. Empregando uma abordagem quali-quantitativa, foram aplicados questionários de cotidiano familiar e conduzidas entrevistas. A análise quantitativa revelou que as famílias reconhecem a relevância da intervenção precoce, sendo capazes em sua maioria implementar as orientações em seus domicílios. Entretanto, as entrevistas semiestruturadas destacaram a expressão de sentimentos de desamparo e a percepção de falta de informação após o parto, resultando em fragilidades e auto culpabilização. Em continuidade, observou-se que a maioria das famílias não possuíam conhecimento prévio sobre a intervenção precoce, destacando a necessidade de uma maior divulgação sobre o tema, tanto pela mídia quanto por instituições de saúde públicas e privadas.

Biografia do Autor

Mariana Sganzella Bambini, Universidade Federal de São Paulo

Minha formação acadêmica inclui Graduação em Psicologia, concluída em 2016, na Universidade Católica de Santos, e Pós-Graduação em Neuropsicologia, concluída em 2018, no Instituto de Ensino Albert Einstein e em "Intervenção ABA para Autismo e Deficiência Intelectual" 2021 na CBI of Miami e Mestra em Ensino em Ciências da Saúde, em nível profissional, da Universidade Federal de São Paulo em 2023. Trabalho na cidade de Santos/SP, como Neuropsicóloga contratada da Associação Casa da Esperança de Santos, um centro de reabilitação de deficientes físicos e intelectuais, focado no desenvolvimento das potencialidades física, intelectual e/ou sensorial dos seus reabilitandos (crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos, que apresentam comprometimento motor, intelectual, para a inclusão comunitária e escolar, a partir do fortalecimento do vínculo familiar. De forma autônoma, trabalho como Psicóloga Clínica e Neuropsicóloga no Centro de Neuropsicologia e Psicologia (CNP).

Carla Cilene Baptista da Silva, Universidade Federal de São Paulo

Professora Associada do Departamento de Saúde, Educação e Sociedade, Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Tem experiência e pesquisas nas áreas da Terapia Ocupacional, Formação em Saúde, Educação Inclusiva e Intervenção Precoce na Infância. Atuando principalmente com os seguintes temas: desenvolvimento e saúde infantil, atividade lúdica, terapia ocupacional na educação, formação interprofissional em saúde, intervenção centrada na família. Possui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de São Carlos (1992), mestrado em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos (1996) e doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (2003), incluindo curso Sanduíche em Sciences des Jeux, na Universitè Paris XIII. Pós-Doutorado em Educação, pela Universidade de Aveiro, Portugal (2016). Credenciada no Programa de Pós-graduação em Ensino em Ciências da Saúde (Mestrado Profissional) e no Programa de Pós Graduação Interdisciplinar em Saúde (Mestrado Acadêmico), da UNIFESP. Docente do Curso de Especialização Intervenção Precoce na Infância: Práticas centradas na família e nos contextos naturais realizado pela UFSCar e em parceria com UNIFESP.

Andrea Perosa Saigh Jurdi, Universidade Federal de São Paulo

Possui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade de São Paulo. Mestre e doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo. Especialização em Docência na Saúde pela UFRGS.Pós doutorado em Estudos da Criança, especialidade Educação Especial pelo Instituto de Educação da Universidade do Minho (Braga/Portugal). Professora Associada do Curso de Terapia Ocupacional UNIFESP; Coordenadora do Curso de Terapia Ocupacional (2014-2016); Vice-coordenadora da Câmara de Graduação do campus Baixada Santista (2014-2016). Membro da Comissão de Acessibilidade e Inclusão da Unifesp (2016-2017). Credenciada no Programa de Pós Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde e no Programa de Mestrado Ensino em Ciências da Saúde - modalidade profissional (PPGESC). Coordenadora da Comissão de Autoavaliação do PPGESC (2021-2023).Tem experiência e pesquisas na área de Educação Permanente em Saúde, Educação Inclusiva e Terapia Ocupacional, Intervenção Precoce abordagem centrada na família, atuando nos seguintes temas: saúde mental infantil, inclusão escolar, atividade lúdica, desenvolvimento infantil e formação profissional. Coordenadora do Laboratório de Educação e Desenvolvimento Humano do campus Baixada Santista. Representante da Unifesp no Comité Academico - Accesibilidad y Disacpacidad da Associación de Universidades Grupo Montevidéo (AUGM). Pesquisadora colaboradora do Centro de Investigação em Educação (CIED) do Instituto de Educação da Universidade do Minho (2018/2019). Líder do Grupo de Pesquisa Infância, Educação e Saúde.

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Publicado

2025-01-23