A PESQUISA CRÍTICO-COLABORATIVA E A FORMAÇÃO DAS EDUCADORAS NA CRECHE: ENTRE A CONSTRUÇÃO, A CONTRADIÇÃO E A REFLEXÃO

Autores

  • Núbia Schaper Santos Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-4512.2012n25p20

Resumo

Historicamente temos convivido com um dilema desconfortável, com uma divisão antagônica: o saber/pensar – o fazer/agir. Com o descompasso entre o dito e o feito. Esse é em certo sentido um dos dilemas apontados no texto. Assim, este trabalho pretende discutir as contribuições da pesquisa crítico-colaborativa como possibilidade de formação das educadoras na creche. Como pensar uma formação que não desautoriza o outro de suas práticas? Uma formação que não diz que há uma prática mais adequada em detrimento de outras? Como a formação pode ressoar no cotidiano da creche e nas práticas com as crianças pequenas? A pesquisa crítico-colaborativa tem por base o materialismo-histórico-dialético e as ações como práxis. Isso nos leva a crer que a pesquisa é uma atividade coletiva e que os envolvidos no processo são colaboradores e não meramente cooperadores. Há nessa perspectiva o intento de intervir e transformar os contextos no qual se insere. É uma pesquisa produzida com as pessoas e não sobre elas. Neste sentido, a pesquisa crítico-colaborativa propõe a dissolução hierárquica entre os saberes e a diminuição do abismo entre aqueles que pensam e aqueles que fazem.

Biografia do Autor

Núbia Schaper Santos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ

Doutoranda em Educação - Proped/Uerj

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Publicado

2011-12-05

Edição

Seção

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