Alfabetização e letramento: qual o entendimento de professoras da educação infantil sobre estes processos?

Autores

  • Jéssica Trainotti Klug Colégio Sagrada Família
  • Roseli Nazario Instituto Federal Catarinense - IFC

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-4512.2016v18n34p215

Resumo

Este artigo traz análises produzidas a partir de uma pesquisa que teve como temática central a alfabetização e o letramento, tomando como ponto de partida as falas de professoras da pequena infância. O objetivo consistiu em analisar o entendimento de professoras que atuam na Educação Infantil sobre os conceitos de alfabetização e letramento e sobre as formas como estes processos se dão no cotidiano das práticas pedagógicas junto às crianças pequenas. Para a geração de dados utilizamos um questionário com perguntas abertas, aplicado com 4 professoras que trabalham em uma instituição privada de Educação Infantil da cidade de Blumenau – SC. Para subsidiar nossos estudos nos debruçamos, primeiramente, na legislação - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/1996), Constituição Federal (1988), Estatuto da Criança e do Adolescente (8069/1990) e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. (CNE 5/2009), que nos proporcionaram refletir sobre os direitos da criança. Posteriormente, nos apoiamos em Soares (2012) e Brito (2005), afim de conhecermos mais a fundo os processos de alfabetização e letramento, entrelaçando este diálogo no âmbito da Educação Infantil. Pelo estudo identificamos o quanto os processos de alfabetização e letramento podem e são trabalhados na Educação Infantil, ora como direito das crianças de acesso à linguagem escrita, ora como preparação para o ingresso nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Biografia do Autor

Jéssica Trainotti Klug, Colégio Sagrada Família

Professora de Educação Infantil. Formada em Pedagogia e com especialização em Alfabetização e Letramento, pela Universidade Regional de Blumenau - FURB.

Roseli Nazario, Instituto Federal Catarinense - IFC

Doutora em Educação. Professora e coordenadora do curso de Pedagogia do IFC - campusBlumenau.

Referências

ABRANTES. Natasha Pitanguy de. A vivacidade dos gêneros e seus suportes no Cotidiano da educação infantil: os diversos Contextos e o trânsito real e simulado nas Brincadeiras de faz de conta. In: Congresso Brasileiro de Alfabetização, 2013, Belo Horizonte. Anais do I Congresso Brasileiro de Alfabetização e II Seminário Internacional sobre História do Ensino de Leitura e Escrita, 2013.

ANDRADE, Mário. Macunaíma. São Paulo: Arca Literário, 1924.

BRASIL. Constituição Federal de 1988. Brasília: MEC/CNE/CEB, 1988.

BRASIL. Emenda Constitucional 65, de 13 de julho de 2010. Altera a denominação do Capítulo VII do Título VIII da Constituição Federal e modifica o seu art. 227, para cuidar dos interesses da juventude.

BRASIL. Ministério da Educação e do desporto. Conselho Nacional de educação. Câmara de educação básica: Estatuto da Criança e do Adolescente/1990. Brasília: MEC/CNE/CEB, 2009.

BRASIL. Ministério da Educação e do desporto. Conselho Nacional de educação. Câmara de educação básica: Resolução Nº5, de 17 de dezembro de 2009a. Brasília: MEC/CNE/CEB, 2009.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB Nº20/2009b. Brasília: MEC/CNE/CEB, 11/11/2009.

BRASIL. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil / Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica – Brasília: MEC/SEB, 2009c.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação / Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica – Brasília: MEC/SEB, 2009d.

BRASIL. Ministério da Educação. Coordenadoria Geral da Educação Infantil (COEDI). Critérios para o atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília: MEC, 1995, 2009e.

BRITTO. Luiz Percival Leme. Letramento e alfabetização: implicações para a educação infantil. O mundo da Escrita no universo da pequena infância/Ana Lúcia Goulart de Faria, Suely Amaral Mello (orgs.). Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

DOMINGUES, Thaiane de Góis; SAHEB, Daniele; VAZ, Fabiana Andrea Barbosa. As novas diretrizes curriculares nacionais da Educação Infantil – parecer CNE/CEB nº20/2009. X Congresso Nacional de Educação – EDUCERE. Curitiba: PUC, PARANÁ, 2011. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2011/.site. Acessado em: fevereiro de 2015.

FARIA, Ana Lucia Goulart de. O Espaço Físico como um dos elementos fundamentais para uma Pedagogia da Infância. In: ; PALHARES, Marina. Educação Infantil Pós-LDB: rumos e desafios. São Paulo: Autores Associados, 1999.

GONTIJO, C.M.M. O processo de apropriação da linguagem escrita em crianças na fase inicial de alfabetização escola. Tese (Doutorado) - UNICAMP, Faculdade de Educação, Campinas, 2001.

MONTEIRO. Deise Rafaela Scheffel. Alfabetização e letramento na educação infantil: oferendo um espaço de acesso à leitura e escrita antes do ensino fundamental. Porto Alegre, 2010. Disponível em: www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/36525/000818231.pdf. Acessado em: março de 2015.

NAZARIO, Roseli. A infância das crianças pequenas no contexto de acolhimento institucional: narrativas de meninas e meninos na Casa(Lar). Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós- Graduação em Educação, Florianópolis, 2014.

SARMENTO, Manuel Jacinto. A Reinvenção do Oficio de Criança e de Aluno. Atos de Pesquisa em Educação – PPGE/ME FURB ISSN 1809-0354 v.6, n.3, p. 581-602, set./dez.2011. Disponível em: http://proxy.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/2821. Acessado em: fevereiro de 2015.

SOARES. Magda. Letramento – Um tema em três gêneros. Autêntica, SP, 2012.

VYGOTSKY, Lev S. Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

Downloads

Publicado

2016-09-30

Edição

Seção

Artigos Demanda Contínua