O homem-professor na Educação Infantil e a produção da profissionalidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-4512.2020v22n42p558

Resumo

Neste artigo, a partir da proposição de uma lei que limita a atuação de homens na Educação Infantil no Estado de São Paulo, problematizamos a figura do homem-professor nesta etapa da educação. Sustentados nos Estudos de Gênero, de vertente pós-estruturalista, nos cabe considerar que nossas instituições educativas são atravessadas por scripts de gênero que dimensionam nosso olhar e conduzem a conduta dos sujeitos. Este texto foi produzido através do diálogo entre duas pesquisas produzidas em momentos distintos (BELLO, 2006; ZANETTE, 2018), mas que tinham como corpus a primeira etapa da Educação básica. As metodologias utilizadas foram a observação participante em uma turma da Educação Infantil e grupos focais com docentes, respectivamente. Depreendeu-se deste diálogo que o estranhamento da presença do homem-professor na Educação Infantil é ratificado pelo pânico moral que vêm se produzindo ao longo do tempo. Pânico este que traduz o sujeito masculino como portador de uma sexualidade incontrolável, consequentemente, perigosa. Contudo, percebe-se que estes obstáculos podem ser encarados como elementos que contribuem para a constituição de uma profissionalidade masculina que atua junto a diferentes instituições com crianças.

Biografia do Autor

Alexandre Toaldo Bello, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Possui Doutorado e Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), vinculado à linha de pesquisa Educação, sexualidade e Relações de Gênero do PPGEDU/FACED. Especialista em Educação Infantil (PPGEDU/FACED/UFRGS), Graduado em Educação Física (ESEF/UFRGS). Professor no Centro de Ciências da Educação (CED), Departamento de Metodologia do Ensino (MEN), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na área de educação infantil. Atuou como Professor dos anos iniciais e Educação de Jovens e Adultos na Rede Municipal de Educação de Porto Alegre. Na Creche Farancesca Zacaro Faraco da UFRGS atuou como professor na Educação Infantil. Na Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul atuou como professor do ensino fundamental

Jaime Eduardo Zanette, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Licenciado em Pedagogia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2014), Especialista em Docência na Educação Infantil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2016), Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Doutorando em Educação, na linha de pesquisa Educação, Sexualidade e Relações de Gênero - eixo Infâncias, gênero e sexualidade - sob orientação da Profª Dra. Jane Felipe de Souza. É integrante do GEERGE - Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero e do GEIN - Grupo de Estudos de Educação Infantil e Infâncias, ambos vinculados ao PPGEDU/FACED/UFRGS. Exerce a função de gestor da Escola Municipal de Educação Infantil Irmã Valéria (Novo Hamburgo). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Infantil e Coordenação Pedagógica .Integra o Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Docências Pedagogias e Diferenças (GIPED/CNPq). Também é membro do colegiado do FORPEI/NH (Fórum Permanente de Educação Infantil de Novo Hamburgo). Atua em pesquisas sobre coordenação pedagógica, infâncias, gênero, sexualidade,transexualidade, violências e identidades.

Jane Felipe, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Atualmente é professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui graduação e Licenciatura Plena em Psicologia pela UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985), mestrado em Educação pela UFF - Universidade Federal Fluminense - Niterói/RJ (1991), doutorado em Educação pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2000) e pós doutorado na área de Cultura Visual, pela Universidad de Barcelona (bolsa CAPES - abril/2009 a fevereiro/2010). Na graduação atua na disciplina Gênero e Sexualidade na Escola e no PPGEDU atua na Linha de Pesquisa Educação, Sexualidade e Relações de Gênero, no eixo temático Infâncias, Gênero e Sexualidade. Integra o GEERGE - Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero. Foi uma das fundadoras do GEIN - Grupo de Estudos em Educação Infantil e Infâncias. Atua com os seguintes temas: infâncias, scripts de gênero, sexualidade, educação infantil, educação sexual na escola, pedofilia e pedofilização como prática social contemporânea. Atualmente coordena a pesquisa internacional intitulada "Violências de gênero, amor romântico e famílias: entre idealizações e invisibilidades, os maus tratos emocionais e a morte", com financiamento do CNPq (Chamada: MCTI/CNPQ/Universal 14/2014). Possui várias publicações na área das infâncias, gênero e sexualidade e desde 2013 vem se dedicando a escrever contos literários, organizando, junto com o escritor e poeta Pedro Gonzaga, o livro "Contos para ler a três" (Ed. Bestiário, 2016). Em 2017 participou do livro de contos "Escândalos reinventados" (Ed. Class). Em março de 2018 ganhou o Prêmio Menção Honrosa Sueli Carneiro em reconhecimento ao ativismo e à pesquisa realizados nos campos dos estudos de gênero e sexualidade e de raça/etnia. No mesmo ano também foi indicada ao Prêmio Mulher 2018 - RS.

Referências

BELLO, Alexandre Toaldo. Sujeitos infantis masculinos: homens por vir? 2006. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.

BOHM, Alessandra Maria. Os 'monstros' e a escola: identidade e escolaridade de sujeitos travestis. Dissertação de Mestrado, FACED/UFRGS, 2009. 103 f.

BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. Análise epidemiológica da violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil, 2011 a 2017. Boletim Epidemiológico, v. 49, n. 27, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros básicos de infra-estrutura para instituições de educação infantil. Brasília: MEC, SEB, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/miolo_infraestr.pdf

BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 5 de 17 de dezembro de 2009. Fixa as diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, MEC/SEB, 2009.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular. Brasília, DF, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf. Acesso em: 29 ago. 2020.

CAETANO, Márcio. Gênero e Sexualidade: um encontro político com as epistemologias de vida e os movimentos curriculares. 2011. 228f. Tese de doutorado. Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro, 2011.

CARVALHO, Marília Pinto de. No coração da sala de aula: gênero e trabalho docente nas séries iniciais. São Paulo: Xamã/FAPESP, 1999.

CARVALHO, Rodrigo Saballa de. Educação infantil: práticas escolares e o disciplinamento dos corpos. 2005. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.

CARVALHO, Rodrigo Saballa de. O imperativo do afeto na educação infantil: a ordem do discurso de pedagogas em formação. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 40, n. 1, p. 231-246, jan./mar. 2014.

COHEN, Jeffrey Jerome. A cultura dos monstros: sete teses. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Pedagogia dos monstros: os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras. Belo Horizonte: Autêntica, p. 23-60, 2000.

DAL’IGNA, Maria Cláudia. Família S/A: um estudo sobre a parceria família-escola. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação da UFRGS, Porto Alegre. 2011.

DAL’IGNA, Maria Cláudia; SILVA, Jonathan Vicente da; SILVA Miriã Zimmermann da. Há diferença? Processos de constituição da identidade profissional de docentes homossexuais. Revista Prâksis | Novo Hamburgo | a. 16 | n. 2 | mai./ago. 2019

FARIA Ana Lúcia Goulart (Org.). O espaço físico como um dos elementos fundamentais para uma pedagogia da educação infantil. In: FARIA Ana Lúcia Goulart (Org.). Educação infantil pós - LDB: rumos e desafios. Campinas, SP: Autores Associados - FE/Unicamp; São Carlos, SP: Editora da UFSCar; Florianópolis, SC: Editora da UFSC, 2003. Cap.4, p.67-91.

FELIPE, Jane. Afinal, quem é mesmo pedófilo? Cadernos Pagu (UNICAMP), v26, p.201 – 223, 2006.

FELIPE, Jane. Scripts de gênero na educação infantil. Revista Pátio – Educação Infantil, ANO XIV, n. 48. Porto Alegre: Artmed, jul./set. 2016. p. 4-7.

FELIPE, Jane; GUIZZO, Bianca Salazar. Rompendo com os scripts de gênero e de sexualidade na infância. In: SARAIVA, Karla; GUIZZO, Bianca (Org.). Educação, transgressões e narcisismos. Canoas/RS: Ed. da Ulbra, 2017.

FELIPE, Jane. Scripts de gênero, sexualidade e infância: temas. In: ALBUQUERQUE, Simone Santos; FELIPE, Jane; CORSO, Luciana Vellinho (Org.). Para pensar a docência na educação infantil. Porto Alegre: Evanfrag, 2019. p. 236-248.

FERRARIS, Anna Oliverio; GRAZIOSI, Barbara. Qué es la pedofilia? Barcelona: Paidós, 2004.

FOUCAULT, Michel. Os anormais: curso do Collège de France (1974 - 1975). São Paulo: Martins Fontes, 2002.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 22.ed. Petrópolis: Vozes, 2005.

FURLANI, Jimena. Sexos, sexualidades e gêneros: monstruosidades no currículo da Educação Sexual. Educação em Revista. Belo Horizonte. n. 46. p. 269-285. dez. 2007

FURLANI, Jimena. Educação Sexual na escola: relações de gênero, orientação sexual e igualdade étnico-racial numa proposta de respeito às diferenças. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

IPEA. Atlas da violência 2018. Disponível em <http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/180604_atlas_da_ violencia_2018.pdf > Acesso em 02 abr. 2020.

IPEA. Atlas da violência 2019. Disponível em < http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=34784&Ite mid=432> Acesso em 02 out. 2019.

IZIDRO, Lucio; FELIPE, Jane. O que precisamos saber sobre pedofilia e pedofilização: aspectos médicos, jurídicos e culturais. In: SÁ-SILVA, Jackson Ronie; SANTOS, Marcos Eduardo Miranda; SILVA, Yuri Jorge Almeida da. (org.). A discussão da pedofilia no campo da Educação – São Leopoldo: Oikos, p. 23 - 40. 2018.

LANDINI, Tatiana; ZANATTA, Luiz. Pesquisa, ética e notícia – algumas questões sobre o noticiário da violência sexual contra crianças e adolescentes. In: In: Pelúcio, Larissa, et al. (org.). Olhares plurais para o cotidiano: gênero, sexualidade e mídia. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura acadêmica, 2012.

LOPONTE, Luciana Gruppelli. Docência artista: arte, gênero e ético-estética docente. Educação em Revista, Belo Horizonte, UFMG, v. 43, n. 43, p. 35-55, 2006.

LOPONTE, Luciana Gruppelli. Arte e estética da docência: conversas com Nietzsche e Foucault. Educação e Arte, Santa Catariana, UDESC, n. 16. ANPED/SUL, 2008.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 2011a.

LOURO, Guacira Lopes. Currículo, gênero e sexualidade – o “normal”, o “diferente” e o “excêntrico”. In: LOURO, Guacira L.; NECKEL, Jane F.; GOELLER, Silvana V. (Org.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo. Petrópolis: Vozes, 2011b.

LOWENKSON, Laura. Abuso sexual, exploração sexual de crianças, pedofilia: diferentes nomes, diferentes problemas? Rio de Janeiro: Revista do CLAM, nº 5, 2010.

MISKOLCI, Richard. Pânicos morais e controle social: reflexões sobre o casamento gay. Cadernos Pagu, Campinas, n. 28, p. 101-128, jan./jun. 2007.

MISKOLCI, Richard. A teoria queer e a sociologia: o desafio de uma analítica da normalização”. Sociologias, Porto Alegre, UFRGS, ano 11, n. 21, p. 150-182, jan.jun. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/soc/n21/08.pdf >. Acesso em: 31 set. 2017.

NOLASCO, Sócrates. O mito da masculinidade. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.

RAMOS, Joaquim. Um estudo sobre os professores homens da educação infantil e as relações de gênero na rede municipal de Belo Horizonte – MG. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Educação. Belo Horizonte, 2011.

RAMOS, Joaquim. Gênero na Educação Infantil: relações (im)possíveis para professores homens. Jundiaí: Paco Editorial, 2017.

ROSA, Cristiano. Crianças, Drag Queens e Educação: a literatura tensionando os scripts de gênero. 2019. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul: Porto Alegre.

SILVA, Jackson Ronie Sá, et al (org.). A discussão da pedofilia no campo da educação. São Leopoldo: Oikos, 2018.

SILVA, Jackson Ronie Sá; MARQUES, Raildson Sá Menez; SANTOS, Marcos Eduardo Miranda. Ciência médica e pedofilia: saberes, discursos, e representações sobre a pedofilia e o pedófilo descrito em livros de Medicina no período de 1910 a 1990. In: SÁ-SILVA, Jackson Ronie; SANTOS, Marcos Eduardo Miranda; SILVA, Yuri Jorge Almeida da. (org.). A discussão da pedofilia no campo da Educação – São Leopoldo: Oikos, 2018. p. 59–81.

SACRISTÁN, José Gimeno. Consciência e acção sobre a prática como libertação profissional dos professores. In: NOVOA, A. (Org.) Profissão professor. Porto: Porto Editora, 1995.

SÃO PAULO, Câmara dos Deputados. Projeto de Lei Nº 1174/2019, Confere a profissionais do sexo feminino a exclusividade nos cuidados íntimos com crianças na https://www.al.sp.gov.br/propositura/?id=1000292074Educação Infantil e traz outras providências. São Paulo: 15 out. 2019. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/propositura/?id=1000292074

SAYÃO, Thomé Débora. Relações de gênero e trabalho docente na Educação Infantil: um estudo a partir de professores na creche. Núcleo de Pesquisas da Educação de 0 a 6. Tese (Doutorado em Educação) – Centro de Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005.

SCHERER, Renata Porcher. Metamorfoses no mundo do trabalho docente: uma analítica de gênero. Projeto de Tese (Doutorado em Educação) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo/RS, 2017.

SEFFNER, Fernando. Escola pública e função docente: pluralismo democrático, história e liberdade de ensinar. XXIX Simpósio Nacional de História. 2017. Disponível in: https://www.snh2017.anpuh.org/resources/anais/54/1488969068_ARQUIVO_FernandoTextoHistoriadoresDemocraciaANPUHSP.pdf

SEFFNER, Fernando. Cruzamento entre gênero e sexualidade na ótica da construção da(s) identidade(s) e da(s) diferença(s). In: SOARES, Guiomar Freitas; SILVA, Meri Rosane Santos da; RIBEIRO, Paula Regina Costa (Orgs.): Corpo, gênero e sexualidade. Problematizando práticas educativas e culturais. Rio Grande/RS: Editora da FURG, 2006, p.85-94.

SETUBAL, Cassio Bravin [et. al]. “Não pode ser abuso... eu sou a mãe”: ofensa sexual materna. REVISTA DE PSICOLOGÍA 2019, 28(1), 1-12.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Currículo e identidade social: territórios contestados. In.: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. 10ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. p. 185 a 201.

SILVEIRA, Rosa M. Hessel da. Professoras pelo avesso: gênero, sexualidade e paixão em narrativas contemporâneas. In: COSTA, Marisa Vorraber. (Org). O magistério na política cultural, Canoas, 1. ed. v. 1, p. 211-234, ULBRA, 2006.

XAVIER, Antônio Jeferson Barreto. O gênero vai a roça: a presença de professores homens na educação no/do campo. Dissertação Mestrado – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Porto Alegre, 2017.

ZANETTE, Jaime Eduardo. Coordenação pedagógica na Educação Infantil e as (im)possibilidades de uma rede (in)formativa sobre gênero e sexualidade Dissertação Mestrado – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Porto Alegre, 2018.

ZANETTE, Jaime Eduardo; FELIPE, Jane. Dos enigmas da infância: quando a transexualidade tensiona os scripts de gênero. In: ALBUQUERQUE, Simone Santos de; FELIPE, Jane; CORSO, Luciana Vellinho (orgs.). Para se pensar a educação infantil em tempos de retrocessos: lutamos pela educação infantil. Porto Alegre: Evangraf, 2017. p. 17-35.

Downloads

Publicado

2020-11-05