Children and everyday learning: games, communication and affective relationships

Authors

  • Vera Lucia Chacon Valença Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)
  • Lidiani Morgenroth Fontana Secretária Municipal de Educação de Treze de Maio

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-4512.2017v19n36p411

Abstract

The theft of playful practices and disciplining through the body in many institutions of early childhood education are more than sporadic actions – they become something that is within normalcy. The main objectives of this article are: to promote a discussion and reflection on the disciplinarization of childhood through the control of children, either by spatial distribution, by teachers' behavior or by the persistence of historical paradigms that insist that the presence of play against learning and child development. Also, it seeks to alert and defend the importance of the playful in the training of children, refuting pressures, mainly external to the institutions of Early Childhood Education, which secondarily. It is based on the conception of children as subjects of rights – among them, the one of playing, secured by many legal documents that aim at the protection of the childhood. However, it should be noted that many institutions of early childhood education, which are under pressure from the neoliberal logic of national and international policies, are more concerned with the preparation of work than with the rights of children. In this sense, it is necessary that all who act directly with the children do not give up access to the play activity, since it is a child's right that needs to be guaranteed in the context of Early Childhood Education.

Author Biographies

Vera Lucia Chacon Valença, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)

Doutora em Psicologia Aplicada pela Université Paris Descartes, Paris V, França. Pós-doutora pelo Istituto Di Psicologia Del Consiglio Nazionale Delle Ricerche, IP-CNR, Itália. Graduada em Psicologia pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). É professora aposentada do Departamento de Estudos Especializados em Educação, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente é professora em tempo integral do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). É coordenadora do projeto "Museu das Crianças do Brasil".

Lidiani Morgenroth Fontana, Secretária Municipal de Educação de Treze de Maio

Graduada em Pedagogia pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). É professora do 1º ano do Ensino Fundamental na Secretaria Municipal de Educação de Treze de Maio.

 

References

BORBA, Ângela Maria. O brincar como um modo de ser e estar no mundo. In: BRASIL. MEC/SEB. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Organização de Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Rangel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.

BROUGÈRE, Gilles. Uma teoria de aprendizagem adaptada: a aprendizagem como participação. In: BROUGÈRE, Gilles; ULMANN, Anne-Lise (Org.). Aprender pela vida cotidiana. Campinas: Autores Associados, 2012a. pp. 307-320.

______. Vida cotidiana e aprendizagem. In: BROUGÈRE, Gilles; ULMANN, Anne-Lise. (Org.). Aprender pela vida cotidiana. Campinas: Autores associados, 2012b. pp. 11-24.

BROUGÈRE, Gilles; ULMANN, Anne-Lise. Introdução: Sair da sombra: as aprendizagens cotidianas. In: ______. (Orgs.). Aprender pela vida cotidiana. Campinas: Autores Associados, 2012. pp. 1-7.

CARVALHO, Ana; PEDROSA, Maria Isabel; ROSSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde. Aprendendo com as crianças de 0 a 6 anos. São Paulo: Cortez, 2012.

COPETE, Maria Conceição; FLEURY, Reinaldo Matias; STOLTZ, Tania. Educação para a diversidade numa perspective intercultural. Revista Pedagógica Unochapecó, jan./jun. 2012, ano 15, n. 28, v. 01, 341-345.

CORSARO, William A. Sociologia da Infância. Porto Alegre: Artmed, 2011.

DELALANDE, Julie. O pátio de recreio: lugar de socialização e de cultura infantis. In: BROUGÈRE, Gilles; ULMANN, Anne-Lise (Orgs.). Aprender pela vida cotidiana. Campinas, SP: Autores Associados, 2012. pp. 65-80.

______. Culture enfantine et règles de vie. Terrain, mars 2003, 40, 1-16.

FERREIRA, Valéria Silva. Infância e linguagem escrita: práticas docentes. Itajaí: UNIVALI, 2007.

FLORESTAN FERNANDES. As Trocinhas do Bom Retiro; contribuições ao estudo folclórico e sociológico da cultura e dos grupos infantis. Pró-Posições, jan./abr. 2004, v. 15, n. 1(43), 229-251.

FRIEDMANN, Adriana. O brincar na educação Infantil: Observação, adequação e inclusão. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2012.

GANDINI, Lella; GOLDHABER, Jeanne. “Duas reflexões sobre a documentação”. In: GANDINI, Lella; EDWARDS, Carolyn. Bambini: A abordagem italiana à educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002. pp. 150-169.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2008.

KORCZAK, Janusz. Quando eu voltar a ser criança. Tradução de Fanny Abramovich. São Paulo: Summus, 1981.

MONTANDON, Cléopâtre; LONGCHAMP, Philippe. Você disse autonomia? Uma breve percepção da experiência das crianças. Perspectiva, Florianópolis, jan./jun. 2007, v. 25, n. 1, 105-126, NUP/UFSC.

MULLER, Fernanda; CARVALHO, Ana Maria Almeida. Teoria e prática na pesquisa com crianças: Diálogos com Willian Corsaro. São Paulo: Cortez, 2009.

NGENG, Lysette. Nicho do desenvolvimento e abordagem intercultural. In: BROUGÈRE, Gilles; ULMANN, Anne-Lise (Orgs.). Aprender pela vida cotidiana. Campinas, SP: Autores Associados, 2012. pp. 293-306.

RENAUT, Alain. La liberation des enfants: contibution philosophique à uma histoire de l’enfance. Bruxelles: Bayard Calmann-Lévy, 2002.

RINALDI, Carlina. “O currículo emergente e o construtivismo social”. In: EDWARDS, Carolyn et al. As cem linguagens da criança: A abordagem da Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Artmed, 1999. pp. 113-122.

SIROTA, Régine. A socialização no cotidiano: os trunfos de uma etnografia do minúsculo. In: BROUGÈRE, Gilles; ULMANN, Anne-Lise (Orgs.). Aprender pela vida cotidiana. Campinas, SP: Autores Associados, 2012, pp. 279-288.

______. Éléments pour une sociologie de l’enfance. Rennes: PUF, 2006. pp. 37-41.

VIGOTSKI, Lev Semenovitch. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

WALLON, Henri. As origens do pensamento da criança. Tradução de Doris Sanches Pinheiro, Fernanda Alves Braga. São Paulo: Manole, 1989.

Published

2017-12-18