Imagens negociadas: o experimental no cinema

Autores

  • Andréa França PUC - Rio de Janeiro - RJ

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8026.2006n51p147

Resumo

http://dx.doi.org/10.5007/2175-8026.2006n51p147

Discute-se os desafios da tecnologia no campo das artes da imagem, tendo como foco dois documentários brasileiros que utilizam o vídeo digital menos para pensar o mundo ao qual se referem do que explorar as imagens que o constituem e os dispositivos (linhas de encaminhamento que implicam o espectador/personagem em determinadas relações físicas, subjetivas, cognitivas) que as acompanham. A pessoa é para o que nasce e Passaporte Húngaro são elaborados a partir daquilo que se quer filmar e não de pressuposições do diretor ou de realidades que os filmes pretensamente representariam. A crescente mediatização do cotidiano, através sobretudo da mídia televisiva, traz questões agudas para o campo do documentário que se depara cada vez mais com um mundo que já se dá como imagem, que detém um saber sobre o que significa “ser filmado”. Roberto Berliner e Sandra Kogut dialogam com essa situação à medida que fazem da câmera um catalisador de comportamento, um dispositivo que produz outra imagem e outro real.

Biografia do Autor

Andréa França, PUC - Rio de Janeiro - RJ

Graduação em Comunicação Social pela PUC do Rio de Janeiro (1990), mestrado em Comunicação pela Escola de Comunicação da UFRJ (1995) e doutorado em Comunicação pela Escola de Comunicação da UFRJ (2001). ).

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2006-04-30

Edição

Seção

Artigos