Augusto de Campos, tradutor dos gestos e incongruências de Sankt Sebastian, de Rainer Maria Rilke
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2022.e87161Palavras-chave:
Augusto de Campos, Rainer Maria Rilke, Tradução, PoesiaResumo
Este trabalho consiste em uma leitura crítica de São Sebastião, tradução de Augusto de Campos do poema Sankt Sebastian, de Rainer Maria Rilke, presente na antologia Rilke: poesia-coisa (1994), antologia que se desdobrou em Coisas e anjos de Rilke (2001), com segunda edição, revisada e ampliada, de 2013. Objetivou-se neste estudo compreender os procedimentos tradutórios de Campos nessa tradução, com destaque aos elementos do poema original realçados pelo tradutor – o foco na construção de perspectivas espaciais e incongruências. O entendimento de tradução utilizado neste artigo segue as concepções de Paul Ricoeur (2011) e Maurício Cardozo (2019), de modo que foi identificado como o tradutor interpreta o texto original e o que ele acrescenta em seu novo poema. A leitura do poema e da tradução também buscou suporte no entendimento de Jane Reid (1967) e no próprio Augusto de Campos, em seu prefácio a Coisas e anjos de Rilke (2001).
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