Análise de fatores influentes na relação entre constribuições e benefícios previdenciários
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8077.2018V20n52p23Resumen
Este estudo procurou identificar fatores que podem corroborar com as diferenças entre as arrecadações e despesas previdenciárias (RGPS) no que tange aos municípios de Minas Gerais. Na revisão de literatura, discutiu-se as clientelas previdenciárias, a influência dos cenários trabalhistas e demográficos e socioeconômicos na previdência social, o debate sobre o déficit previdenciário e a conexão entre a previdência social, as finanças públicas e o Estado de bem-estar social. Quanto a metodologia, foi utilizada a Análise Exploratória de Dados, Análise Fatorial, e o Teste de Independência de Qui-Quadrado, visando associar entre os fatores encontrados e o Indicador de Resultado Previdenciário Primário (IRPP) criado. Os resultados demonstraram a conexão do IRPP às condições socioeconômicas municipais, confirmando a hipótese testada. Ademais, verificou-se relação entre aspectos de localidade populacional, demográficos, trabalhistas e de desenvolvimento humano com o mesmo indicador. Concluiu-se os desequilíbrios financeiros no RGPS podem ser retratados por cenários socioeconômicos negativosCitas
AFONSO, L. E. Progressividade e Aspectos Distributivos na Previdência Social: Uma Análise com o Emprego dos Microdados dos Registros Administrativos do RGPS. Revista Brasileira de Economia. Rio de Janeiro v.70n.1/p.3–30 Jan-Mar, 2016.
ALMEIDA-FILHO, N. de; PAIM, J. S.; VIEIRA-DA-SILVA, L. M. Saúde Coletiva: futuros possíveis. In: In: Paim JS, Almeida-Filho N, organizadores. Saúde coletiva: teoria e prática. 1a ed. Rio de Janeiro: Medbook; 2014.
ATLAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO NO BRASIL. Consulta. 2013. Disponível em: < http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/consulta/ >. Acesso em: 10 nov. 2016.
ATLAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO NO BRASIL. Glossário. Disponível em: < http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/o_atlas/glossario/ >. Acesso em: 11 nov. 2016.
BALASSIANO, M.; SEABRA, A. A de.; LEMOS, A. H. Escolaridade, Salários e Empregabilidade: Tem Razão a Teoria do Capital Humano?. RAC, v. 9, n. 4, Out./Dez. 2005.
BARR, N.; DIAMOND, P. Pension reform: A short guide. New York: Oxford University Press, 2010.
BATANERO C.; ESTEPA A.; GODINO J.D. Análisis exploratorio de datos: sus posibilidades en la enseñanza secundaria. Suma, 9, 25-31. 1991.
BITENCOURT, B. M.; GALLON, S; BATISTA, K. M.; PICCININI, V. C. Para Além do Tempo de Emprego: o sentido do trabalho no processo de aposentadoria. Revista de Ciência da Admnistração, v.13, n 31, 2011.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
BRASIL. LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm >. Acesso em 07 de Novembro de 2016.
BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências. Disponível em: . Acesso em: 20 mai. 2016.
BURKHAUSER, R. ET AL. Social Security research at the Michigan retirement research center. Social Security Bulletin - Vol.69 – No. 4. 2009.
BUSQUETS, J. M. Las re-reformas de los sistemas de pensiones en: Argentina, Bolivia, Chile y Uruguay. (2003-2010). Cuarto Congreso Uruguayo de Ciencia Política, “La Ciencia Política desde el Sur”, Asociación Uruguaya de Ciencia Política, 14-16 de noviembre de 2012.
CIRINO, J. F.; GONZÁLEZ, A. M. G. O. A heterogeneidade do desenvolvimento econômico do estado de Minas Gerais. Revista de C. Humanas, Viçosa, v. 11, n. 1, p. 9-23, jan./jun. 2011.
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CONSAG). Previdência Social Rural: Potencialidades e Desafios. Brasília, 2016.
CUNHA, A. R. G. Contabilidade Previdenciária: um estudo sobre o grau de conformidade das práticas contábeis dos Regimes Próprios de Previdência Social dos municípios pernambucanos. Dissertação de Mestrado, Recife: UFPE, 2013.
DAVI, J. et al. A Seguridade Social em tempos de crise do capital: o desmonte de seu orçamento. SER Social, Brasília, v. 12, n. 26, p. 59-87, jan./jun. 2010.
DELGADO, G. C. Previdência Social e Desenvolvimento Rural. In: GRISA, C.; SCHNEIDER, S. Políticas Públicas de Desenvolvimento Rural no Brasil. Editora UFRGS, p. 429 – 442, 2015.
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE); Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP). Previdência: reformar para excluir? Contribuição técnica ao debate sobre a reforma da previdência social brasileira – Brasília: DIEESE/ANFIP; 2017.
ESPING-ANDERSON, GOSTA. O futuro do Welfare State na nova ordem mundial. In: Lua Nova, número 35. Princeton, Princeton university press, 1995.
ESPING-ANDERSON, G. As três economias políticas do Welfare State. In: The theree worlds of welfare capitalism. Princeton, Princeton university press, 1990.
FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Índice FIRJAN de desenvolvimento municipal. Disponível em:< http://www.firjan.com.br/ifdm/ >. Acesso em: 11 nov. 2016.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
El autor deberá garantizar:
- que exista pleno consenso entre todos los coautores para aprobar la versión final del documento y su envío para publicación.
que su trabajo es original, y si se utilizó trabajo y/o palabras de otras personas, estos fueron debidamente reconocidos.
El plagio en todas sus formas constituye un comportamiento editorial poco ético y es inaceptable. RCA se reserva el derecho de utilizar software o cualquier otro método de detección de plagio.
Todos los envíos recibidos para evaluación en la revista RCA pasan por la identificación de plagio y autoplagio. El plagio identificado en los manuscritos durante el proceso de evaluación dará lugar al archivo del envío. Si se identifica plagio en un manuscrito publicado en la revista, el Editor Jefe realizará una investigación preliminar y, de ser necesario, se retractará.
Los autores otorgan a RCA los derechos exclusivos de primera publicación, estando la obra licenciada simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons (CC BY) 4.0 Internacional.

Los autores están autorizados a celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en un repositorio institucional, en un sitio web personal, publicación de una traducción o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Esta licencia permite a cualquier usuario tener derecho a:
Compartir: copiar, descargar, imprimir o redistribuir el material en cualquier medio o formato.
Adapte: remezcle, transforme y cree a partir del material para cualquier propósito, incluso comercial.
Bajo los siguientes términos:
Atribución: debe dar el crédito apropiado (citar y hacer referencia), proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se realizaron cambios. Debe hacerlo bajo cualquier circunstancia razonable, pero de ninguna manera que sugiera que el licenciante lo respalda a usted o su uso.
Sin restricciones adicionales: no puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otros hacer algo que la licencia permite.