Managerial ideology, family management and the proliferation of programming education for children and adolescents

Authors

  • Jenifer Rosa Arruda Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Catia Eli Gemelli Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Carmem Ligia Iochins Grisci Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8077.2019.e63165

Abstract

From the perspective of managerial ideology this article sought to investigate how family management modulates childhood in order to make it productive. Therefore, it sought its relationship with the proliferation of programming teaching for children and adolescents. The qualitative and exploratory study was based on the data collection from websites of programming schools located in the cities of Porto Alegre and Osório (RS); interview with the manager of a programming school; and individual interview with parents whose children are enrolled in such courses. The results show that elements of managerialist ideology – concern with future employability; investment in knowledge considered profitable; precaution in occupying free time with activities considered useful – are revealed in the sales promotion of the programming school courses to meet the expectations of the fathers and mothers who enrolled their children in such courses.

Author Biographies

Jenifer Rosa Arruda, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Catia Eli Gemelli, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora de Administração no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul/Campus Osório. Doutoranda em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Carmem Ligia Iochins Grisci, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora em Psicologia e Professora do Programa de Pós-Graduação em Administração da Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

References

ASSEMANY, N. M. Superestimulação na infância: uma questão contemporânea. Cadernos de Psicanálise, Rio de Janeiro, v. 38, n. 34, p. 231-243, 2016.

BÉHAR, A. H. Meritocracia enquanto ferramenta da ideologia gerencialista na captura da subjetividade e individualização das relações de trabalho: uma reflexão crítica. Revista Organizações & Sociedade, v. 26, n. 89, p. 249-268, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1984-9260893.

BOLTANSKI, L.; CHIAPELLO, È. O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

BURGUESS, J.; GREEN, J. Youtube e a revolução Digital: Como o maior fenômeno da cultura participante transformou a mídia e a sociedade. São Paulo: Aleph, 2009.

CAMARGO, S. Considerações sobre o conceito de trabalho imaterial. Pensamento Plural, n. 9, p. 37-56, 2011. DOI: http://dx.doi.org/10.15210/pp.v0i9.3625 .

DARDOT, P.; LAVAL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo/SP: Editora Boitempo, 2016.

EHRENBERG, A. Culto da performance: da aventura empreendedora à depressão nervosa. Aparecida/SP: Ideias e Letras, 2010.

FLICK, U. Uma introdução à pesquisa qualitativa. 2ª. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.

GADELHA, S. Desempenho, gestão, visibilidade, e tecnologias como vetores estratégicos de regulação e controle de condutas na contemporaneidade. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 66, p. 113-139, 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-4060.54712.

GAULEJAC, V. D. Gestão como doença social: ideologia, poder gerencialista e fragmentação social. Aparecida, SP: Ideias & Letras, 2007.

GEMELLI, C. E. A quem serve a “neutralidade”? Análise do movimento Escola sem Partido à luz da ideologia gerencialista. Trabalho Necessário, v. 18, n. 35, p. 288-309, 2020. DOI: https://doi.org/10.22409/tn.v18i35.40509.

GORZ, A. O imaterial: conhecimento, valor e capital. São Paulo: Annablume, 2005.

ITUASSU, C. T.; TONELLI, M. J. Sucesso, mídia de negócios e a cultura do management no Brasil. Cadernos EBAPE, v. 12, n. 1, p. 86-111, 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/S1679-39512014000100007.

IBGE. Indicadores IBGE: Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. Rio de Janeiro: 2019. Disponível em:< https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html>. Acesso em: 19 mar. 2019.

KALFA, S.; TAKSA, L. Employability, managerialism, and performativity in higher education: a relational perspective. High Educ, v. 74, p. 687–699, 2017. DOI: https://doi.org/10.1007/s10734-016-0072-2.

KLAUS, V. Empresariamento da educação em tempos de capitalismo flexível: análise de parcerias escola/empresa no RS. Educação Unisinos, v. 21, n. 3, p. 345-355, 2017. DOI: http://10.4013/edu.2017.213.08.

KUNSCH, C. K. Excesso de atividades, consumo e superproteção: possíveis fatores de tédio em crianças. Revista Veras, v. 4, n. 1, p. 99-115, 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.14212/veras.vol4.n1.ano2014.art157.

LAZZARATTO, M.; NEGRI, A. Trabalho Imaterial: formas de vida e produção de subjetividade. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

LEÃO, D.; PRESSLER, N. Youtuber mirim e o consumo infantil. In: 40º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Anais... 40º INTERCOM, Curitiba/PR, setembro/2017. DOI: https://doi.org/10.22409/rmc.v14i1.38458.

MENDES, L. A linguagem do Futuro. Zero Hora, Porto Alegre, 18 e 19 ago. 2018. Caderno Vida, p. 4-5.

MINAYO, M. C. De S. Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. Petrópolis/RJ: Vozes,

MOZZATO, A. R. GRZYBOVSKI, D. Análise de Conteúdo como Técnica de Análise de Dados Qualitativos no Campo da Administração: Potencial e Desafios. Revista de Administração Comtemporânea, v. 15, n. 4, p. 731-747, 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-65552011000400010.

PELIZZARI, K.; CARVALHO NETO, A. O fator econômico e as relações de força e poder no discurso gerencialista. Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, v. 6, n. 15, p. 292-324, 2019. DOI: https://doi.org/10.25113/farol.v6i15.3378.

SANTANA, G. A. S. As pressões excessivas que as crianças sofrem da parte dos pais para serem bem sucedidas na sociedade competitiva contemporânea. Psicologia.pt, 2017.

SANTOS, W. P. Diálogo entre jovens: a utilização de youtubers como influenciadores na comunicação empresarial. Revista Dito Efeito, v. 8, n. 12, p. 122-141, 2017.

DOI: http://10.3895/rde.v8n12.4836.

SENNETT, R. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999.

SENNETT, R. O novo espírito do capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 2006.

SENNETT, R. Juntos: Os rituais, os prazeres e a política da cooperação. Rio de Janeiro/RJ: Record, 2015.

SILVA, T. M. F.; COSTA, S. G.A avaliação educacional como tecnologia de controle no capitalismo neoliberal. Perspectiva, v. 34, n. 3, p. 814-839, 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2175-795X.2016v34n3p814.

STOCK, A. Linguagens de programação para crianças: como ajudar seus filhos a escapar do analfabetismo do futuro. BBC Brasil, Rio de Janeiro, 5 dez. 2017. Disponível em:

< https://www.bbc.com/portuguese/geral-42145774> Acesso em: 20 ago. 2018.

ONUMA, F.; ZWICK, E.; BRITO, J. M. Ideologia gerencialista, poder e gestão de pessoas na Administração Pública e Privada: uma interpretação sob a ótica da Análise Crítica do Discurso. Revista de Ciências da Administração, v. 17, n. 42, 2015. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-8077.2015v17n42p106.

WOOD JR, T; PAES de PAULA, A. P. Pop-management literature: Popular business press and management culture in Brazil. Canadian Journal of Administrative Sciences, v. 25, p. 185-200, 2008. DOI: https://doi.org/10.1002/cjas.71.

VASCONCELLOS, J. A Estrada para o Brasil Moderno. Veja, São Paulo, ano 51, n. 34, ed. 2596, 22 ago. 2018. Digital, p. 88-91.

Downloads

Published

2019-08-14

How to Cite

Arruda, J. R., Gemelli, C. E., & Grisci, C. L. I. (2019). Managerial ideology, family management and the proliferation of programming education for children and adolescents. Revista De Ciências Da Administração, 21(54), 161–173. https://doi.org/10.5007/2175-8077.2019.e63165

Issue

Vol. 21 No. 54 (2019)

Section

Articles

License

The author must ensure:

  • that there is complete consensus among all co-authors to approve the final version of the paper and its submission for publication.
  • that their work is original, and if the work and/or words of others have been used, these have been duly acknowledged.

Plagiarism in all its forms constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. RCA reserves the right to use software or any other methods of plagiarism detection.

All submissions received for evaluation in the RCA journal are screened for plagiarism and self-plagiarism. Plagiarism identified in manuscripts during the evaluation process will result in the submission being archived. In the event of plagiarism being identified in a manuscript published in the journal, the Editor-in-Chief will conduct a preliminary investigation and, if necessary, retract it.

Authors grant RCA exclusive rights of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons (CC BY) 4.0 International License.

Authors are authorized to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g., publishing in an institutional repository, on a personal website, publishing a translation, or as a chapter in a book), with an acknowledgement of its authorship and initial publication in this journal.

This license grants any user the right to:

Share – copy, download, print, or redistribute the material in any medium or format.

Adapt – remix, transform, and build upon the material for any purpose, even commercially.

According to the following terms:

Attribution – You must give appropriate credit (cite and reference), provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.

No additional restrictions – You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything the license permits.