Promover o questionamento durante as visitas de estudo a centros interativos de ciência: o que dizem os monitores experientes?

Autores

  • Patrícia Lourenço Escola Secundária D. Pedro V, Lisboa, Portugal.
  • Ana Sofia Afonso Instituto de Educação, Universidade do Minho, Campus de Gualtar, Portugal.

Resumo

Este estudo com oito monitores experientes de dois centros interativos de ciência Portugueses foca-se nas representações dos monitores sobre o questionamento dos alunos (13-14 anos) no âmbito de visitas de estudo a secções de ótica. Os dados recolhidos, através de entrevistas semiestruturadas aos monitores, revelam que na maioria das visitas de estudo a interação dos alunos com os módulos resulta num questionamento de nível cognitivo baixo e que são vários os fatores que condicionam o questionamento (a maioria dos quais relatados na literatura). Várias estratégias implementadas a nível institucional têm promovido o questionamento dos alunos, por exemplo, criação de fichas semiestruturadas ou de “questões de abertura” junto aos módulos. Para além disso, os monitores consideram que podem facilitar a aprendizagem dos alunos assumindo um papel de questionadores ao invés de transmissores de conhecimentos. Alguns exemplos de estratégias de questionamento que os monitores dizem implementar refletem criatividade.

 

Biografia do Autor

Patrícia Lourenço, Escola Secundária D. Pedro V, Lisboa, Portugal.

Professora de Física e Química, Licenciada em Física e Química, Universidade de Lisboa, Mestre em Ensino de Física, Universidade do Minho.

Ana Sofia Afonso, Instituto de Educação, Universidade do Minho, Campus de Gualtar, Portugal.

Professora Auxiliar do Instituto de Educação da Universidade do Minho, Licenciada em Física – Ramo Educacional, Universidade do Porto, Mestre em Física – Ramo educacional Universidade do Minho, Doutorada em Educação em Ciências, Universidade de Reading, UK.

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Publicado

2012-11-01

Edição

Seção

Artigos