A clínica na comunidade: Uma experiência de intervenção intersetorial para adolescentes em situação de vulnerabilidade psicossocial

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Daniela Ribeiro Schneider
http://orcid.org/0000-0002-2936-6503
Leandro Oltramari
Cristiane Budde
André Luis Silveira
Sandra da Silveira

Resumo

A clínica ampliada deve romper com o setting da clínica tradicional e inserir-se na comunidade através de diferentes ações que possibilitem intervir junto ao sujeito em sua multidimensionalidade e não somente em sua dificuldade ou patologia. Sendo assim, a articulação intersetorial tem sido concebida como uma fonte eficiente de ampliação das condições de maior cuidado com a saúde e uma estratégia de diminuição de vulnerabilidades. O artigo traz um relato de experiência de um projeto que buscou efetivar uma articulação intersetorial entre a área acadêmica, cultural, educacional e da saúde mental, tendo como objetivo principal promover ações de socialização para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade psicossocial, articulando a Atenção Básica, CAPSi e a Escola, através da participação em oficinas culturais oferecidas para a comunidade por um Ponto de Cultura. Será relatado o percurso do projeto nos dois anos de funcionamento, os desafios da construção da intersetorialidade através do estabelecimento de parcerias com instituições de diferentes campos de atuação, os ganhos obtidos e as dificuldades enfrentadas nesta empreitada.

Detalhes do artigo

Como Citar
SCHNEIDER, Daniela Ribeiro; OLTRAMARI, Leandro; BUDDE, Cristiane; SILVEIRA, André Luis; SILVEIRA, Sandra da. A clínica na comunidade: Uma experiência de intervenção intersetorial para adolescentes em situação de vulnerabilidade psicossocial. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 8, n. 18, p. 68–80, 2016. DOI: 10.5007/cbsm.v8i18.69285. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69285. Acesso em: 26 abr. 2024.
Seção
Trabalho com Cultura e Arte: Implicações em Saúde Mental e Atenção Psicossocial
Biografia do Autor

Daniela Ribeiro Schneider, Departamento de Psicologia. Núcleo de Pesquisas em Clínica da Atenção Psicossocial. Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1987), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (1993), doutorado em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2002) e Pós-Doutorado pela Universidade de Valencia - Espanha (2012). Atualmente é prof. associado III da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Tratamento e Prevenção Psicológica, atuando principalmente nos seguintes temas: problemas relacionados ao uso de álcool e drogas, programas de prevenção e serviços de saúde que atendem usuários de drogas, atenção psicossocial, história da psicologia, Jean-Paul Sartre, psicologia existencialista. Coordenadora do Grupo de Pesquisa do CNPQ "Clínica da Atenção Psicossocial e Uso de Álcool e Outras Drogas". Coordenadora do Nùcleo de Pesquisa em Clínica da Atenção Psicossocial - PSICLIN/UFSC. Bolsista produtividade em pesquisa 2 pelo CNPQ.

Leandro Oltramari, Departamento de Psicologia. Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.

Psicólogo, Professor no Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em Psicologia (UFSC), Doutor em Ciências Humanas (UFSC/SC), Pós-Doutor em Antropologia pela “Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales” Université Le Mirial – Tolouse.

Cristiane Budde, Programa de Pós-Graduação em Psicologia. UFSC.

Psicóloga, Mestre em Psicologia (UFSC), Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina.

André Luis Silveira, Curso de psicologia na Universidade Federal de Santa Catarina. UFSC.

Estudante de graduação em psicologia na Universidade Federal de Santa Catarina

Sandra da Silveira, Secretaria de Saúde Municipal de Florianópolis.

Psicóloga, Mestre em psicologia/UFSC.