Instrumentos avaliativos de personal recovery orientados para serviços
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Resumo
A avaliação em saúde, em relação a orientação de serviços, tem sido objeto de pesquisa desde a época em que se pautava pelas políticas de estado. Em paralelo a isso, temos o recovery movement como defensor do saber da experiência de usuários portadores de transtornos mentais agudos e persistentes que se iniciou com os resultados dos estudos das coortes presentes no relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS, 1973). Estudos avaliativos do recovery tem se tornado cada vez mais importantes para o campo avaliativo em saúde mental o que fez emergir a proposta da atual revisão: identificar instrumentos avaliativos de recovery orientados para serviços. O estudo foi realizado através de revisão bibliográfica de caráter sistemático. O método de busca se deu através das bases SCOPUS, LiLacs, Scielo, Scielo modo google acadêmico e PubMed. Verificou-se que a maioria dos estudos apresentam diversas escalas dependendo do enfoque de cada um. Dos instrumentos localizados é notado o predomínio de escalas de dimensão individual que não correspondem à instrumentos voltados para orientação de serviços. O Questionnare about the Process of Recovery (QPR) incluiu o grupo de interesse, no caso usuários, como participantes em sua elaboração, já o Recovery Self-Assessment (RSA) aparece como protagonista no quesito orientação de serviços. Recentemente o RSA foi adaptado pelo Instituto para Excelência em Saúde Mental (Texas – E.U.A.) tornando-se o Recovery-Oriented Services Assessment (ROSA) onde focalizaria ainda mais a dimensão, voltada para serviços, de sua avaliação.
Palavras-chave: recovery; saúde mental; avaliação de serviços; instrumento avaliativo
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