TARJETA "SOS" - UN DISPOSITIVO DE ESCUCHA PARA EL CONSENTIMIENTO INFORMADO

Contenido principal del artículo

Sara Letícia Bessa
Camila Rosa Santos Souza

Resumen

Desde hace cuatro décadas, Brasil viene produciendo nuevas formas de atención y mirando el sufrimiento psíquico intenso, construyendo un nuevo escenario en las políticas públicas, a partir de las tendencias internacionales y de las evidencias científicas que desplazan el centro de atención en la internación y el encierro hacia una atención comunitaria y territorial. Este artículo presenta el relato de dos experiencias de implementación del plan de acción personal y de la tarjeta de crisis/SOS como una práctica innovadora de atención a la salud mental que permanece al margen de los servicios de salud en Brasil, a pesar de que ya ha sido utilizada en otros países con gran éxito. Se trata de una experiencia vivida en un centro de convivencia de salud mental, alcohol y otras drogas y la otra en un equipo de acompañantes terapéuticos llamado Lugar de Encontro, ambos en Brasilia.DF. A través de las experiencias fue posible identificar que el plan de acción y la tarjeta de crisis/SOS pueden convertirse en una herramienta muy poderosa en el contexto de la atención psicosocial brasileña centrada en la reanudación de la autonomía, la ciudadanía y el empoderamiento, garantizando los derechos y corroborando la propuesta de recuperación. También se señaló que es una herramienta que puede promover una transformación aún más amplia en las lógicas jerárquicas que atraviesan los servicios y las formas de promover la salud mental en nuestro país.

Detalles del artículo

Cómo citar
BESSA, Sara Letícia; ROSA SANTOS SOUZA, Camila. TARJETA "SOS" - UN DISPOSITIVO DE ESCUCHA PARA EL CONSENTIMIENTO INFORMADO. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 13, n. 36, p. 143–155, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/79479. Acesso em: 6 dic. 2025.
Sección
Artigos originais

Citas

AMARANTE, P.; TORRE, E.H.G.Direitos humanos, cultura e loucura no Brasil: um novo lugar social para a diferença e a diversidade. In:OLIVEIRA, W, PITTA, A., AMARANTE, P. (Org.). Direitos Humanos e Saúde Mental. P.107-133. 1ª ed. São Paulo: Hucitec, 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Mental em Dados–12, ano 10, nº 12. Informativo eletrônico. Brasília: outubro de 2015 (acesso em 20/01/2021).

COMPAIJEN, J., NEDERVEEN, A., OBERMAN, H., SPAANS, A.; SMULDERS, R; VOORBIJ C. De ontwikkeling van de crisiskaart in Rijnmond, Roterdã: Basisberaad Rijnmond, 2004.

COOK, J. A., JONIKAS, J. A., HAMILTON, M. M., GOLDRICK, V., STEIGMAN, P. J., GREY, D. D., BURKE, L., CARTER, T. M., RAZZANO, L. A., COPELAND, M. E. Impact of Wellness Recovery Action Planning on service utilization and need in a randomized controlled trial. Psychiatric Rehabilitation Journal, 36(4), 250–257.2013. https://doi.org/10.1037/prj0000028

COPELAND CENTER (2016). History of WRAP. Disponível em https://copelandcenter.com/what-wrap/history-wrap -

DAVIDSON, L. The recovery movement: Implications for mental health care and enabling people to participate fully in life. Health Affairs, 35(6), 1091-1097, 2016.The Recovery Movement: Implications For Mental Health Care And Enabling People To Participate Fully In Life (healthaffairs.org)

DAVIDSON, L.; BELLAMY, C.; GUY, K., MILLER, R. Peer support among persons with severe mental illnesses: a review of evidence and experience. World Psychiatry, 11(2): 123-28, 2012. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22654945/

DAVIDSON, L., ROWE, D. Recovery from versus recovery in serious mental illness: One strategy for lessening confusion plaguing recovery. Journal of Mental Health, 16(4): 459-470, 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1080/09638230701482394

DELGADO, P. G. Limites para a inovação e pesquisa na reforma psiquiátrica. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 25 [1 ]: 13-18, 2015.

FREITAS, C. A participação e preparação prévia do usuário para situações de crise mental: a experiência holandesa do plano/cartão de crise e desafios para sua apropriação no contexto brasileiro. In: VASCONCELOS, Eduardo Mourão (org.). Abordagens psicossociais: Reforma Psiquiátrica e Saúde Mental na ótica da cultura e das lutas populares. São Paulo: Hucitec: v. 2, p. 142-70, 2008.

GRIGOLO, T.M.; ALVIM, S.; CHASSOT, C.S.; SILVA, V.V.S. Plano de ação para bem-estar e recovery: experimentando o “WRAP” no Brasil. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, 9(21): 300-20, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69552

GRUSKA, V.; DIMENSTEIN, M. Reabilitação Psicossocial e Acompanhamento Terapêutico: equacionando a reinserção em saúde mental. Psicologia clínica, Rio de Janeiro, v. 27, n. 1, p. 101-122, July 2015 . doi: http://dx.doi.org/10.1590/0103-56652015000100006.

MIRANDA, Ana Clara de Azevedo. Implementação do cartão de crise em um centro de convivência: cogestão e empoderamento. 2017. 77 f. Monografia (Graduação) - Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2017.

OLIVEIRA, W. F. Recovery: o desvelar da práxis e a construção de propostas para aplicação no contexto da reforma psiquiátrica no Brasil. Revista Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, ISSN 1984-2147, Florianópolis, v.9, n.21, p.321-330, 2017.

PALOMBINI, A. L. et al. Acompanhamento terapêutico na rede pública: a clínica em movimento. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2004.

SILVA, M. B.B. Responsabilidade e reforma psiquiátrica brasileira: sobre a relação entre saberes e políticas no campo de saúde mental. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, v. 2, n. 8, p . 303-321, 2005.

THORNICROFT, G. e TANSELLA, M. Quais são os argumentos a favor da atenção comunitária à saúde mental? Pesquisas e Práticas Psicossociais, 3(1), 2008.

VASCONCELOS, E. M. Diretivas antecipadas e o plano e cartão de crise em saúde mental: fundamentos para sua apropriação e implementação no Brasil. Rio de Janeiro. Projeto Transversões/ Escola de Serviço Social da UFRJ. Texto provisório de discussão interna, 2014.

VASCONCELOS, E. M.; LOFTI, G.; BRAZ, R.; DI LORENZO, R.; REIS, T. R. . Manual de ajuda e suporte mútuos em saúde mental.Brasília: Ministério da Saúde, 2013a.

VASCONCELOS, E. M.; LOFTI, G.; BRAZ, R.; DI LORENZO, R.; REIS, T. R. . Cartilha Ajuda e Suporte Mútuos em saúde mental.Brasília: Ministério de Saúde, 2013b

VENTURINI, E. O consentimento informado e a recusa do tratamento. In: OLIVEIRA, W., PITTA, A., AMARANTE, P. (org.) Direitos Humanos e Saúde Mental. p: 92-106. São Paulo: Hucitec, 2017.