Horror Biomórfico: o corpo gótico na obra de J. G. Ballard.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8026.2025.e104989

Palavras-chave:

J. G. Ballard, Gótico, Baudrillard, Tecnologia, Body Horror

Resumo

Com esse artigo, gostaríamos de ilustrar como o corpo e suas extensões tecnológicas são concebidas na obra de ficção científica do autor inglês J. G. Ballard. Para tanto, iremos analisar duas de suas principais obras: The Atrocity Exhibition (2014) e Crash (2007). Nossa hipótese de leitura é a de que, no alvorecer do neoliberalismo (período que Jameson se presta a chamar também de Capitalismo Tardio), Ballard (de)compõe um tipo de discurso corpóreo destinado a construir um corpo gótico – um corpo que se desviaria das idealizações de integração aos circuitos tecnológicos contemporâneos. Como, através de circuitos que passam pela morte, a tecnologia, o prazer e a espetacularidade, Ballard seria capaz de conceber tal corpo?

Biografia do Autor

Antonio Cândido Silva da Mata, Universidade de Brasília

Doutorando em Literatura pelo programa de pós-graduação da Universidade de Brasília, o autor está interessado atualmente nos efeitos da automatização na escrita e na subjetividade humanas

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Publicado

2025-06-30

Edição

Seção

Estudos Literários e Culturais

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