A systematic review of critical english language education in Brazil

Irando Alves  Martins Neto

doi:10.5007/2175-8026.2025.e107175

Autores

Irando Alves Martins Neto Federal Institute of São Paulo https://orcid.org/0000-0003-0561-2439

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8026.2025.e107175

Palavras-chave:

Language, Education, Social Justice

Resumo

The growing interest in critical English language education research within the Brazilian context highlights the need for a systematic review aimed at mapping the state of the art. I used Google Scholar to identify 143 articles which discussed the topic and met the inclusion criteria. The review shows that the growing prominence of critical English language education, linked to broader educational orientations and the rise of Critical Applied Linguistics in Brazil, emphasizes discussions on “critical themes”, particularly issues affecting minority groups. The review highlights a lack of research on the systematic teaching of language, though existing studies show notable progress. The findings can support educational policymakers in reimagining approaches to teaching language for social justice, grounded in a theme-based curriculum, moving away from the current model that emphasizes skills development.

Biografia do Autor

Irando Alves Martins Neto, Federal Institute of São Paulo

Irando Alves Martins Neto is a language teacher at Instituto Federal de São Paulo. He holds a doctorate in Language Sciences from Universidade Estadual de Londrina. His research explores marginalized literacies that emerge in educational settings.

Referências

Almeida, R. R. de, & Sabota, B. (2021). Ecos da pedagogia crítica freireana nas perspectivas críticas em educação linguística de língua inglesa. Revista de letras - Juçara, 5(2), 25–44. https://doi.org/10.18817/rlj.v5i2.2671.

Almeida, R. R. de., Lago, N. A. do., & Figueiredo, F. J. Q. de. (2021). Critical-collaborative language education through English: an experience with youth and adult education students. Trabalhos Em Linguística Aplicada, 60(3), 748–761. https://doi.org/10.1590/0103181311030211520211017.

Bakhtin, M. M. (2009). Marxismo e filosofia da linguagem. 13. ed. São Paulo: Hucitec, 2009.

Bettoni, M., & Gallego-Campos, F. R. (2019). Desenvolvimento do pensamento crítico e aprendizagem de inglês – resultados e reflexões discentes. Imagens da Educação, 9(3), 42-54. https://doi.org/10.4025/imagenseduc.v9i3.42594.

Caetano, É. A., & Pinto, P. H. P. C. (2018). Letramento crítico e cidadania: possibilidades para o uso da Constituição brasileira em aulas de inglês da escola regular. Calidoscópio, 16(1), 103–113. http://hdl.handle.net/1843/56517.

Caetano, E. A. (2020). “But When do I do Critical Literacy?” Perspectives for Designing Critical Literacy Activities in EFL Classrooms. Revista Brasileira De Linguística Aplicada, 20(2), 279–300. https://doi.org/10.1590/1984-6398202015635.

Campbell, R. P. B., & Ifa, S. (2016). A formação crítica de alunos e professores de inglês: uma relação entre escrita, argumentação e letramento crítico. Entretextos, 16(2), 127–152. https://doi.org/10.5433/1519-5392.2016v16n2p127.

Duboc, A. P. M., & Souza, L. M. T. M. de. (2021). Delinking multiliteracies and the reimagining of literacy studies. Revista Brasileira De Linguística Aplicada, 21(2), 547–576. https://doi.org/10.1590/1984-6398202117998.

Egido, A., & Campos, B. S. (2022). Profissões em tela: uma experiência de desenvolvimento da consciência crítica em língua inglesa. Revista Leia Escola, 22(3), 30–49. https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/6317.

Erickson, F. (1987). Transformation and school success: the politics and culture of educational achievement. Anthropology and Education Quarterly, 18(4), p. 335-356.

Freire, P. (2015). Pedagogia do oprimido. 59. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Gomes, N. L. (2011). Diversidade étnico-racial, inclusão e equidade na educação brasileira: desafios, políticas e práticas. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, 27(1). https://doi.org/10.21573/vol27n12011.19971.

Jordão, C. M. (2019). Southern epistemologies, decolonization, English as a lingua franca: ingredients to an effective applied linguistics potion. Waseda working papers in ELF, 8, 33-52.

Kummer, D. A., & Hendges, G. R. (2020). Mecanismos para o desenvolvimento do letramento crítico (visual) no livro didático de inglês. Ilha do Desterro, 73(1), 79–107. https://doi.org/10.5007/2175-8026.2020v73n1p79.

Moita Lopes, L. P. da (2006). Introdução: uma linguística aplicada mestiça e ideológica: interrogando o campo como linguista aplicado. In Moita Lopes, L. P. da (Ed.), Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, pp. 13-44.

Malta, L. S. (2019). “What is your favorite color?”: Práticas de letramento crítico no ensino-aprendizagem da língua inglesa para crianças de 2 a 5 Anos e a ruptura com padrões sociais. PERcursos Linguísticos, 9(23), 30–47. https://periodicos.ufes.br/percursos/article/view/28008.

Mattos, A. M. de A., & Pascoal, L. A. V. (2019). Letramento crítico e avaliação nas aulas de inglês: possibilidades para integração. (Con)Textos Linguísticos, 13(26), 27-50. http://hdl.handle.net/1843/48078.

Newman, M., & Gough, D. (2020). Systematic reviews in educational research: methodology, perspectives and application. In Zawacki-Richter, O., Kerres, M., Bedenlier, S., Bond, M., Buntins, K. (Eds). Systematic reviews in educational research. Springer VS, Wiesbaden. https://doi.org/10.1007/978-3-658-27602-7_1.

Oliveira, A. C. T. de; Souza, A. S. S. e; Leite, P. M de C. C. (2022). As contribuições de Paulo Freire para o entrelaçamento de vozes no ensino crítico de língua inglesa. Filosofia e Educação, 13(2), 2270-2295. https://doi.org/10.20396/rfe.v13i2.8665839.

Pennycook, A. (2001). Critical Applied Linguistics: a critical introduction. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates.

Pereira, L. S. (2023). Lgbtqia+ agenda and critical literacy: a proposal for activities in English language classes. Domínios de Lingu@gem, 17, 1-23.

Sabota, B. (2024). The roads we take - O percurso didático como proposta para construir aulas de inglês por caminhos crítico-decoloniais. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 24(2), e21166. https://doi.org/10.1590/1984-6398202421166.

Santos, C. G., Santos, J. R. de O., & El Kadri, M. S. (2021). Letramento Racial Crítico na construção da Educação Antirracista nas aulas de língua inglesa da Educação Básica. Entretextos, 21(2), 153–172. https://doi.org/10.5433/1519-5392.2021v21n2p153.

Silva, N. S. M. (2020). A arte literária nas aulas de inglês: uma abordagem baseada no Letramento Crítico. Leitura: Teoria & Prática, 38(78), 145-157. https://doi.org/10.34112/2317-0972a2020v38n78p145-157.

Silva, Y. M. P. (2016). “Esses nordestinos...”: discurso de ódio em redes sociais da internet na eleição presidencial de 2014. [Master’s thesis], University of Brasília, Brasília. http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/22791.

Silvestre, V. P. V. (2015). Ensinar e aprender língua estrangeira/ adicional na escola: a relação entre perspectivas críticas e uma experiência prática localizada. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 15(1), 61–84. https://doi.org/10.1590/1984-639820155807.

Soares, V. A. F. (2021). Leitura multimodal e letramentos em contextos de educação linguística crítica em inglês: um panorama das pesquisas acadêmicas defendidas no Brasil entre 2009 e 2019. [Masters’ thesis]. State University o Goiás, Anápolis. http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/914.

Souza, L. M. T. M de. (2011). O professor de inglês e os letramentos no século XXI: métodos ou ética? In jordão et al. (Eds.), Formação “desformatada” práticas com professores de língua inglesa. Campinas, SP: Pontes, pp.279-303.