Horror, humor e sexo no cinema de bordas
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8026.2006n51p131Resumo
http://dx.doi.org/10.5007/2175-8026.2006n51p131
Por suas características, modos, técnicas e procedimentos, certos filmes de ficção se enquadram naquilo que chamo de cinema de bordas. O cinema de bordas se faz sobre fragmentos reciclados de gêneros, subgêneros e espécies, sem que, no entanto, nenhum dentre os modelos usados se apresente determinante. Tal reciclagem genérica tem por conseqüência a ausência da novidade e da originalidade, em favor da continuidade e da repetição daquilo já anteriormente conhecido. Nesse sentido, o cinema de bordas comumente recorre a formas que materializam a ação e o sentimento, utilizados tanto por alguns gêneros cinematográficos como pela literatura popular ou literatura de massa. Este trabalho enfoca, em especial, a produção com as formas do horror, do humor e do sexo, quase sempre excluídas do discurso das instituições que consagram uma centralidade canônica. O resultado específico é uma mistura que se alimenta das bordas compostas por diferentes instâncias culturais que vai do estrato mais erudito ao mais popular e vice-versa.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A revista Ilha do Desterro publica artigos e resenhas inéditos, referentes as áreas de Inglês, Literaturas em Língua Inglesa e Estudos Culturais. Publica volumes mistos e/ou temáticos, com artigos e resenhas em inglês e português.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.