Da violência justiceira à violência ressentida

Autores

  • Ismail Xavier USP - São Paulo - SP

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8026.2006n51p55

Resumo

http://dx.doi.org/10.5007/2175-8026.2006n51p55

O cinema debate a corrosão do espaço social e da cidadania, a força do crime organizado e a crise do Estado-Nação. Na representação da violênciana história, a figura do cangaceiro enseja a comparação entre o presente e o passado a partir de um espaço emblemático - o sertão. Muda a concepção do cangaço e muda a auto-imagem do cineasta, agora não mais portador de um mandato próprio a quem fala pela comunidade. Do pensamento utópico se passa ao pragmatismo; do bandido social, no campo prémoderno, se passa ao bandido de mercado, na cidade pós-moderna. Palavras chaves: cinema brasileiro; cangaço; violência, justiça.

Biografia do Autor

Ismail Xavier, USP - São Paulo - SP

Graduação em Comunicação Social com Habilitação em Cinema pela USP (1970) , mestrado em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada) pela USP (1975) , doutorado em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada) pela USP (1980 ), doutorado em Cinema Studies pela NYU (1982) e pos-doutorado pela NYU (1986) .

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2006-04-30

Edição

Seção

Artigos