Da violência justiceira à violência ressentida
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8026.2006n51p55Resumo
http://dx.doi.org/10.5007/2175-8026.2006n51p55
O cinema debate a corrosão do espaço social e da cidadania, a força do crime organizado e a crise do Estado-Nação. Na representação da violênciana história, a figura do cangaceiro enseja a comparação entre o presente e o passado a partir de um espaço emblemático - o sertão. Muda a concepção do cangaço e muda a auto-imagem do cineasta, agora não mais portador de um mandato próprio a quem fala pela comunidade. Do pensamento utópico se passa ao pragmatismo; do bandido social, no campo prémoderno, se passa ao bandido de mercado, na cidade pós-moderna. Palavras chaves: cinema brasileiro; cangaço; violência, justiça.
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