Quando A Carne Se Faz Verbo: A Emergência de Significados Pelo (E No) Corpo

Autores

  • Aline Aver Vanin Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8026.2015v68n3p115

Resumo

Por muito tempo, o corpo foi visto como um sustentáculo para a substância racional, a res cogitans cartesiana, que atribuía à mente todo o valor da racionalidade humana. Contudo, essa fragmentação do homem fez com que o corpo tivesse papel quase nulo para a racionalidade. Ao longo deste texto, discute-se uma retomada do lugar do corpo como campo semântico da razão: defende-se que é por meio dele que emergem grande parte dos conceitos, em especial os de emoções, categoria abstrata e historicamente relegada a um segundo plano no campo filosófico. É a partir da noção de uma cognição incorporada que se assumem os fundamentos para tratar dos processos de conceptualização e significação tão caros a áreas como as da Linguística Cognitiva.

Biografia do Autor

Aline Aver Vanin, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Doutora em Linguística Pela PUCRS. Professora Adjunta de Língua Portuguesa na UFCSPA. Chefe do Departamento de Educação e Humanidades da UFCSPA.

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Publicado

2015-10-03