O Imaginário do Cadáver em Decomposição: Das Danças Macabras ao Roman-Charogne

Autores

  • Juliana Schmitt Faculdade Paulista de Artes Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8026.2015v68n3p83

Resumo

A imagem do cadáver humano em seus processos de decomposição post-mortem se tornou parte das manifestações culturais e artísticas no Ocidente a partir do surgimento dos temas macabros na Baixa Idade Média, em especial nas “danças macabras”, entre outros. Verdadeira obsessão medieval, o corpo em putrefação reapareceria como objeto estético na literatura de horror do Romantismo, que se convencionou denominar “gótica”. Dentre essa produção, destaca-se o chamado “roman-charogne”, gênero que abusava da referência macabra, explorando as características do cadáver decomposto de maneira sem antecedentes. O artigo busca levantar esses exemplares e problematizar a presença do morto putrefato neles, que responderia a demandas específicas de suas épocas.

Biografia do Autor

Juliana Schmitt, Faculdade Paulista de Artes Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

Graduação em História e especialização em História da Arte pela Universidade Estadual de Londrina, doutora em Letras pela Universidade de São Paulo. Docente na Faculdade Paulista de Artes e no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.

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Publicado

2015-10-03