Malandro, malandra, malandrinha e malandrógino: o espaço intersticial de identidade e gênero na ópera de Chico Buarque de Hollanda

Autores

  • Lúcia Helena de Azevedo Vilela Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo

Em De mendigos e malandros, Solange Ribeiro de Oliveira percorre os caminhos das articulações intertextuais e intersemióticas, da tradução lato sensu e das transposições histórico-culturais em sua análise das ambivalências e conflitos presentes na imagem que nós brasileiros construímos de nós mesmos – sintetizada na figura emblemática do malandro e sua escorregadia localização em um espaço intersticial entre o bandido e o herói, entre a censura e a admiração. A ambigüidade proporcionada pela própria definição do termo gera uma série de articulações dentre as quais encontram-se as representações da mulher e do homossexual – a malandra, a malandrinha e o malandrógino.

Biografia do Autor

Lúcia Helena de Azevedo Vilela, Universidade Federal de Minas Gerais

possui graduação em Letras Inglês pela Universidade Federal de Minas Gerais (1976) , mestrado em Letras Inglês pela Universidade Federal de Minas Gerais (1986) e doutorado em Letras Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (1996) . Atualmente é PROFESSOR ADJUNTO da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Letras , com ênfase em Literaturas Estrangeiras Modernas.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2002-01-01

Edição

Seção

Resenhas