Malandro, malandra, malandrinha e malandrógino: o espaço intersticial de identidade e gênero na ópera de Chico Buarque de Hollanda
Resumo
Em De mendigos e malandros, Solange Ribeiro de Oliveira percorre os caminhos das articulações intertextuais e intersemióticas, da tradução lato sensu e das transposições histórico-culturais em sua análise das ambivalências e conflitos presentes na imagem que nós brasileiros construímos de nós mesmos – sintetizada na figura emblemática do malandro e sua escorregadia localização em um espaço intersticial entre o bandido e o herói, entre a censura e a admiração. A ambigüidade proporcionada pela própria definição do termo gera uma série de articulações dentre as quais encontram-se as representações da mulher e do homossexual – a malandra, a malandrinha e o malandrógino.Downloads
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Copyright (c) 2002 Lúcia Helena de Azevedo Vilela
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