A Escrita Feminina e a Tradição Literária
Resumo
Duas escritoras do Canadá contemporâneo, Audrey Thomas e Mary di Michele, reescrevendo o logos narrativo patriarcal—marca ocidental de exercício do poder— inscrevem por transgressão o lugar do feminino na textualidade tradicional codificada pelos interditos culturais do discurso masculino. A rasura praticada na matriz narrativa se evidencia pela prática de uma política literária de desvelamento do texto feminino latente, inscrito mas não escrito na ordem cultural produtora de uma história de exclusões. A adoção do modo confessional de narrar, permitindo a intertextualidade do autobiográfico e do ficcional, interfere no conceito que limita os espaços entre ficção e realidade e anula o hiato entre arte e vida, entre o mundo escrito e o não-escrito.Downloads
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Copyright (c) 1994 Magdala França Vianna
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