The Earlie King and The Kid in Yellow: uma versão pós-apocalíptica da Irlanda

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8026.2023.e92229

Palavras-chave:

pós-apocalipse, Irlanda, Antropoceno, distopia, ecocrítica

Resumo

The Earlie King & The Kid in Yellow (2018), de Danny Denton, narra o mito da destruição da Irlanda através do fogo e o colapso digital após o país enfrentar anos de chuvas ininterruptas causadas pela catástrofe ambiental deixada principalmente pela indústria farmacêutica. O propósito deste artigo é investigar como essa obra coaduna e desafia ao mesmo tempo a tradição ecocrítica e distópica produzida na língua inglesa dos centros hegemônicos e a tradição literária de seu próprio país. Para tanto eu utilizo quatro divisões didáticas: 1) breve resumo de como o Antropoceno tem sido representado na literatura de língua inglesa; 2) a contribuição da distopia para representação das alterações climáticas na literatura; 3) panorama histórico da literatura da Irlanda e 4) contextualização da obra de Denton em análise. Nesta última parte, arremato com a observação de que o romance não propõe alternativa para solucionar os problemas do Antropoceno, mas alerta para o colapso que estamos  na iminência de vivenciar

Biografia do Autor

Rejane de Souza Ferreira, Universidade Federal do Tocantins

Possui licenciatura em Letras Português Inglês pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e mestrado e doutorado em Letras e Linguística pela mesma universidade. Teve apoio da CAPES para fazer doutorado sanduíche na University College Dublin (UCD). Atualmente está desenvolvendo estágio pós doutoral em Estudos de Literatura na Universidade Federal Fluminense (UFF). É membro da Associação Brasileira de Estudos Irlandeses (ABEI). Professora de Literaturas de Língua Inglesa na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas Estrangeiras Modernas, atuando principalmente nos seguintes temas: Irlanda, narrativa, família e Antropoceno.

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Publicado

2023-08-22

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v. 76 n. 2 (2023): (Re)creating possible futures or alternative presents through the arts

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