O mapeamento dos repositórios institucionais brasileiros: perfil e desafios
DOI:
https://doi.org/10.5007/1518-2924.2019v24n54p105Palabras clave:
Acesso Aberto Verde, Repositórios InstituicionaisResumen
O estudo tem por objetivo mapear os repositórios institucionais brasileiros até o período de maio de 2017 a fim de retratar a situação atual e contribuir com subsídios para orientar as ações e diretrizes nacionais e internacionais para implementação de repositórios ou sua integração em rede. O Estudo foi baseado em um levantamento exaustivo de repositórios brasileirospor meio de fontes específicas e pela observação direta. As análises foram baseadas nas variáveis: a) número de artigos e volume total de itens para identificar os repositórios alinhados ao Acesso Aberto Verde; b) tipos de financiamento recebidos além do apoio da própria instituição como indicadores de sua manutenção e permanência; c) verificação da qualidade dos repositórios por meio do indicador gerado pela fonte The Ranking Web of World Repositories que avalia visibilidade e impacto.Foi verificado que cerca de 54,5% dos repositórios concentram 97,5% do total de artigos dentre os 101 repositórios identificados no país. Um terço dos repositórios receberam financiamento direto ou indireto do governo brasileiro e representam 20% do total de artigos depositados. O total de 45,5% dos repositórios foram qualificados no The Ranking Web of World Repositories. Apesar dos dados apontarem para a concentração de repositórios cumprindo o Acesso Aberto Verde foram observadas dificuldades em relação ao apoio institucional e qualidade (visibilidade e impacto). O estudo recomenda que o governo brasileiro estabeleça diretrizes nacionais e políticas específicas para fomentar as boas práticas em repositórios no país com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento do Acesso Aberto Verde.Descargas
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