Sobre a contribuição conceitual da inteligência coletiva ao regime de informação

Autores

  • Emy Pôrto Bezerra Universidade Federal de Campina Grande
  • Júlio Afonso Sá de Pinho Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.5007/1518-2924.2016v21n46p154

Palavras-chave:

Inteligência Coletiva, Regime de informação, Ação de informação formativa

Resumo

O presente artigo propõe-se a abertura de um diálogo sobre a contribuição do conceito de Inteligência Coletiva desenvolvido por Lévy (2000) ao de Regime de Informação proposto por González de Gómez (2003). Para tanto, analisa-se o desenvolvimento do conceito de Inteligência Coletiva sob a perspectiva de autores como: Castells (1999), Freire (2013), Lévy (1996) e Pinho (2008), buscando encontrar um elo entre este e o conceito de Regime de Informação. Assim, foram levantadas algumas reflexões críticas sobre a construção do conceito de Inteligência Coletiva acreditando nela como uma ‘forma de vida’ que se consolida a partir de uma ação de informação formativa, sendo assim, um dos pilares que sustenta também o conceito de Regime de Informação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Emy Pôrto Bezerra, Universidade Federal de Campina Grande

Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba, Brasil. Professor da Universidade Federal de Campina Grande, Brasil. Doutorando no Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba, Brasil.

Júlio Afonso Sá de Pinho, Universidade Federal da Paraíba

Pós-Doutor em Ciência da Informação pela Faculdade de Comunicação e Documentação da Universidade de Murcia, Espanha. Doutor em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. Professor do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba, Brasil.

Referências

ARAÚJO, E. Alvarenga. A Construção Social da Informação: práticas informacionais no contexto das Organizações Não-Governamentais/ONGs brasileiras. Brasília: UnB, 1998.

ATLEE, T. The Tao of Democracy: using co-intelligence to create a world that works for all. Cranston: The Writers Collective, 2003.

BARRETO, A. M. Informação e conhecimento na era digital. Transinformação, Campinas, 2005.

BLOOM, H. The Lucifer Principle. New York: The Atlantic Monthly Press, 1995.

BRAMAN, S. The emergent global information policy regime, In: ________. (Ed.) The emergent global information policy regime. Hampshire: Palgrave, 2004.

CASTELLS, M. A sociedade em rede: a era da informação: economia, sociedade e cultura. v. 1. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

EKBIA, H.; EVANS, T. Regimes of information: and use, management, and policy. The Information Society, v. 25, n. 5, p. 328-343, 2009.

FREIRE. I. M. Sobre o Regime de Informação no Laboratório de Tecnologias Intelectuais – LTi. InCID: R. Ci. Inf. e Doc., Ribeirão Preto, v. 4, n. 1, p. 70-86, jan./jun. 2013.

___________. A utopia planetária de Pierre Lévy: uma leitura hipetextual d’a inteligência coletiva. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.10, n. 2, p. 132-139, jul./dez. 2005.

FROHMANN, B. Talking information policy beyond information science: applying the actor network theory. In: H. A. O.; D. B. Ward (Eds.). Proceedings of the 23rd Annual conference of the Canadian Association for Information Science, Edmonton, Alberta, June., 1995.

GIBSON. W. Neuromancer. São Paulo: Editora Aleph, 1991.

GOLDMANN, L. Dialética e cultura. Rio de Janero: Paz e Terra, 1979.

GONZÁLEZ DE GÓMEZ, M. N. Regime de informação: construção de um conceito. Informação & Sociedade, João Pessoa, v. 22, n. 3, p.43-60, 2012.

________. Novas fronteiras tecnológicas das ações de informação: questões e abordagens. Ciência da Informação, Brasília, 2004.

________. Escopo e abrangência da Ciência da Informação e a Pós-Graduação na área: anotações para uma reflexão. Transinformação, Campinas, p. 31-43, 2003.

________. Novos cenários políticos para a informação. Ciência da Informação, Brasília, p. 27-40, 2002.

________. Caráter seletivo das ações de informação. Informare, Rio de Janeiro, v. 5, n . 2, p. 7-31, 1999.

GUATTARI, F.; ROLNIK, S. Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes, 1993.

HOFSTADTER, D. Gödel, Escher, Bach: les Brins d'une Guirlande Eternelle. Paris: InterEditions, 1985.

LATOUR, B. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.

LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2000.

________. O que é virtual? São Paulo: Ed. 34, 1996.

MAGNANI, M. C. B.; PINHEIRO, M. M. K. “Regime” e “Informação”: a aproximação de dois conceitos e suas aplicações na Ciência da Informação. Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, 2011.

MATTELART, A. História da utopia planetária: da cidade profética à sociedade global. Porto Alegre: Sulina, 2002.

MORIN, Edgar. A religação dos saberes. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

PINHO, J. A. S. As novas tecnologias de comunicação e informação diante da transversalidade entre natureza e cultura. Culturas Midiáticas. Ano I, n. 1, jul./dez. 2008.

RÜDIGER, F. As teorias da cibercultura: perspectivas, questões e autores. Porto Alegre: Sulina, 2011.

SUROWIECKI, J. The wisdom of crowds. New York: Doubleday, 2004.

Publicado

2016-04-28

Como Citar

BEZERRA, Emy Pôrto; SÁ DE PINHO, Júlio Afonso. Sobre a contribuição conceitual da inteligência coletiva ao regime de informação. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, [S. l.], v. 21, n. 46, p. 154–164, 2016. DOI: 10.5007/1518-2924.2016v21n46p154. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2016v21n46p154. Acesso em: 9 nov. 2024.

Edição

Seção

Ensaios