Implicações fisiológicas e éticas no conceito schopenhaueriano de contemplação estética
DOI:
https://doi.org/10.5007/1677-2954.2012v11nesp1p51Abstract
Um dos propósitos desse ensaio é mostrar que o conceito de uma pura contemplação estética de Schopenhauer é de fato um modo extraordinário de cognição, mas não um modo sobrenatural. Demonstrar esse aspecto significa revelar que há no conceito de pura contemplação estética de Schopenhauer uma certa afinidade de corpo (physis) e mente (Geist), que ele desenvolve na história dos sentidos humanos (especialmente da visão e da audição). A orientação ativa e objetiva desses sentidos já é uma condição para a ocasional superação de significado ético da vontade na contemplação estética.
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