Narrativas escritas autobiográficas y la resignificación de las relaciones de sufrimiento con la lectura y la escritura en la educación superior
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2025.e99117Palabras clave:
Lectura, Escritura, Narrativa, Sufrimiento, AlfabetizaciónResumen
Anclados en una perspectiva social e histórica, se parte del supuesto de que las prácticas de lectura y escritura son dialógicas y que la constitución de lectores y escritores depende de la calidad de las interacciones mediadas por y a partir del lenguaje escrito. Las condiciones de alfabetización, de manera colectiva e individual, se establecen continuamente como parte de una orquesta que reúne significados, voces y valores en un tiempo y espacio específicos. La escuela/universidad representa una agencia también de alfabetización, donde circulan discursos que tienen como objetivo la producción, reproducción y difusión del conocimiento académico. El objetivo de este estudio es analizar las relaciones de "sufrimiento" establecidas con la lectura y la escritura por parte de académicos, así como discutir el potencial de las narrativas escritas bibliográficas en la resignificación de tales relaciones. Este estudio cualitativo se llevó a cabo a través del análisis de informes biográficos escritos por académicos como documentos y fuentes para la investigación. Se evidenció en esta investigación que los problemas y logros de los académicos, frente a la alfabetización académica, ocurrieron mediante el reconocimiento del estatus de la palabra del otro y el hecho de que requiere comprensión activa y una actitud receptiva-activa. Las narrativas resuenan con la construcción y reconstrucción del conocimiento que surgió de los encuentros con la singularidad y con otros. La línea de construcción y reconstrucción de este conocimiento está anclada en procesos de subjetivación y autoconocimiento, considerando, en este sesgo, las alfabetizaciones involucradas en las trayectorias de los estudiantes.
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