Política exterior y polarización: un estudio de caso sobre el discurso diplomático brasileño
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2025.e102173Palabras clave:
Retórica, Guerras culturales, Diplomacia brasileña, Discurso diplomático, Celso AmorimResumen
El presente artículo busca investigar la frecuencia y la manera en que incide la llamada Retórica de la Guerra Cultural en el discurso diplomático brasileño. Parte de una investigación más amplia, que incluye 20 años de discursos oficiales de los cancilleres brasileños desde el primer gobierno de Lula hasta Bolsonaro, esta publicación se concentra en el caso de Celso Amorim, preguntándose en qué medida y cómo el diplomático adoptó o no las constantes de la Retórica de la Guerra Cultural, así como si se distanció o no, cómo y con qué frecuencia, del discurso diplomático brasileño tradicional, pautado por el universalismo, pragmatismo, autonomía y deseo de inserción internacional. Las constantes o variables preestablecidas teóricamente sirvieron como parámetro para catalogar los discursos en una hoja de cálculo, proporcionando información para el cruce de datos que puedan responder a las preguntas de la investigación. Lo que se observó fue que Amorim no adoptó las constantes de la Retórica de la Guerra Cultural, a pesar de haber inclinado claramente hacia la izquierda del discurso político. Además, el referido canciller se mostró acorde, cualitativa y cuantitativamente, con lo que se entiende por discurso diplomático brasileño tradicional.
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